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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Atletas paralímpicos ganharão cães-guias

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12/02/2021 08h02 – Por Governo do Brasil

Uma parceria inédita, envolvendo a Secretaria Especial do Esporte, do Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR), o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Centro de Treinamento e Formação de Cães-Guias do Instituto Federal Catarinense (IFC) Campus Camboriú permitirá que quatro atletas paralímpicos, portadores de deficiência visual, recebam cães-guias para auxiliá-los nas tarefas do dia a dia.

Os cães-guias permitem que deficientes visuais adquiram um nível maior de independência. Os animais auxiliam em várias tarefas cotidianas, como atravessar a rua, parar em sinais, evitar obstáculos e encontrar as portas dos estabelecimentos.

“Permitir que nossos atletas tenham cães-guias é uma forma de incentivá-los a ter mais independência, e isso tem impacto até mesmo nos treinamentos”, ressaltou Bruno Souza, secretário da SNEAR.

O projeto prevê que quatro cães-guia sejam cedidos ao CPB em 2021. O primeiro deles já está pronto para ser entregue. Chama-se Gael e é um labrador macho. Os outros três serão entregues até o fim do ano.

Longo treinamento

Os animais do Centro de Treinamento e Formação de Cães-Guias do IFC Campus Camboriú são das raças labrador e golden retriever.

Por se tratar de uma função altamente específica, o treinamento de um cão-guia dura, no mínimo, dois anos e meio.

“São animais de linhagens melhoradas geneticamente. Com quatro ou cinco meses, o cão é enviado para uma família socializadora, que são nossos parceiros. Essas famílias ficam com ele em torno de dois anos.

Os custos com os cães são mantidos pelo Instituto, e as famílias são treinadas para dar os primeiros ensinamentos.

Vão com eles para a praia, para o restaurante, para o ônibus. Essas pessoas têm uma carteirinha que as autoriza a entrar com o cão em todos esses espaços”, explica Shirley Albino, diretora-geral do IFC Campus Camboriú.

As famílias vão periodicamente ao instituto para serem treinadas. Depois de dois anos, os cães voltam para o centro, onde recebem treinamento intensivo de seis a sete meses, já na fase final da preparação.

Com informações do Ministério da Cidadania

Os cães-guias possibilitam os deficientes visuais um nível maior de independência. - Foto: Ministério da Cidadania

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