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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Coach orienta como vencer o estresse no trabalho

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23/03/2015 10h12

Existem duas perguntas difíceis de serem respondidas que aparecem em nossa cabeça em momentos de ócio ou de frustração: Por que é tão difícil ser feliz? Qual o significado da vida?.

Pesquisadores apontam que o estado de felicidade está relacionado com o estado mental e não com recompensas financeiras.

Um grande executivo presidente de uma empresa internacional disse: “Eu sempre quis ser um homem de sucesso. Minha definição de ter sucesso é contribuir com algo para o mundo e ser feliz fazendo isso. Você tem gostar do que está fazendo. Você nunca será bom se não gostar do que faz.”.

O que é o estresse?

Existem situações e escolhas que nos tiram do nosso melhor corpo-mente, nos levando ao distanciamento do nosso própio corpo. “O estresse é um conjunto de reações desenvolvidas há milhões de anos, que tem como função preparar os animais para fugir ou lutar pela sobrevivência; fazendo com que os sentidos fiquem temporariamente mais aguçados, aumentando a força muscular e a resistência contra infecções”, esclarece.

De acordo com a especialista, a percepção de um perigo iminente de agressão desencadeia reações de alarme que produzem intensas modificações fisiológicas no organismo animal. “O grande problema é quando os estímulos que levam ao estresse são constantes e prolongados. Nestas situações tendemos a fixar nos problemas passados e naqueles que acreditamos que acontecerão. As análises são sempre negativas”, diz.

Já em uma situação de perspectiva positiva o nosso cérebro funciona de forma mais satisfatória. Nosso sistema nervoso não pode processar mais do que certa quantidade de dados por segundo. “Quando estamos realmente envolvidos em um processo completamente engajado de ‘Flow’ (estado de atenção focado, transe conversacional, campo relacional), ele não tem muita capacidade de monitorar como o corpo está se sentindo, se está com fome, cansado ou mesmo pensar em problemas de baixa autoestima e medo”, descreve Patricia.

O tempo passa a ser atemporal. A existência passa a ser subjetiva, profunda e conectada no “nível da alma”. É um estado mental que nos dá a impressão de estarmos focados no tempo presente, no aqui e agora, na execução da atividade que nos propomos. Os nossos pontos fortes se sobressaem e conseguimos ter um corpo livre de tensão e uma mente positiva e criativa.

Entretanto, frente a uma ameaça, o nosso instinto oscila entre enfrentar o perigo ou fugir dele. “Caracteriza-se pelos sintomas corporais e psicológicos de: taquicardia, hiperventilação, tensão muscular, aumento da sudorese, dilatação das pupilas e ansiedade. Esta fase dura desde alguns dias até semanas, fase de alerta”, avalia a coach.

Quando a exposição do indivíduo aos fatores causadores de estresse é duradoura o estresse entra em outro estágio mais avançado, fase de resistência. Na tentativa de manter o equilíbrio do corpo, há um desenvolvimento de mecanismos compensatórios. “Está associada às seguintes alterações: irritabilidade, insônia, oscilações de humor, diminuição da libido, gastrite. Nesta fase as doenças de caráter psicossomático instalam-se e tornam-se crônicas. Esta fase dura alguns meses até vários anos”, informa Antoniazi.

Na fase seguinte, a de exaustão, revelam-se as falhas dos mecanismos de adaptação biológica. “Ocorre um retorno à reação de alarme, exaustão das possibilidades de respostas do organismo frente às demandas e à ocorrência de eventos de alta gravidade que podem conduzir, em casos extremos, o organismo à morte”, avalia a especialista.

Segundo Patricia, o estresse está intimamente relacionado com o grau de responsabilidade ao qual o indivíduo está submetido ininterruptamente durante um tempo, não existindo um padrão temporal, pois cada indivíduo possui seus limites e resistência à pressão psíquica.

Sintomas do estresse

Os sintomas do estresse são: tremores ou sensação de fraqueza, tensão ou dor muscular, inquietação, fadiga fácil, falta de ar, palpitações, mãos frias e úmidas, sudorese, boca seca, vertigens e tonturas, náuseas e diarréias, rubor ou calafrios, bolo na garganta, impaciência, resposta exagerada à surpresa, dificuldade de concentração ou memória prejudicada, dificuldade em conciliar e manter o sono e irritabilidade.

Como melhorar o problema

O estado mental negativo e de tensão corporal pode melhorar após a prática de exercícios respiratórios associados à meditação. “Com a respiração controlada e treino da resistência mental teremos uma pessoa com maior capacidade para lidar com as frustrações encontradas na vida pessoal e do trabalho. Técnicas como o flow e a da visualização mental levam ao estado desejado de melhora nos fatores psicológicos e fisiológicos do corpo”, recomenda Antoniazi.

Como o estado de Flow é atingido:

· – Completamente envolvido no que está fazendo: com foco e concentração;

· – Mantendo um corpo livre de tensões musculares em ombros, nuca, pescoço e face;

· – Respiração com ritmo e expansão;

· – Um sentimento de êxtase, de estar fora da realidade do dia a dia;

· – Uma claridade interna, sabendo o que deve ser feito e quão bem estamos fazendo. Temos o feedback imediato;

· – Saber que a atividade é possível, que nossas habilidades são adequadas para a tarefa;

· -Um sentimento de serenidade, sem preocupações e um sentimento de estar crescendo além dos limites do ego;

· – Uma ideia de estar além da dimensão temporal, totalmente focado no momento presente. As horas parecem passar como se fossem minutos;

· – Motivação intrínseca,seja qual for o elemento que produz o flow é essa a nossa recompensa.

Segundo a formulação original, o flow é um estado psicológico ótimo que ocorre quando existe um equilíbrio entre os desafios percebidos e as competências na atividade laboral ou social. Nos últimos anos, um grande número de investigadores tem aplicado este modelo teórico do flow a contextos comportamentais, procurando conhecer e compreender melhor os fatores psicológicos associados ao flow e à qualidade das experiências vivenciadas nos diferentes contextos da vida. Podemos citar as diferenças entre os quatro estados experienciais do modelo de flow (apatia, ansiedade, relaxamento e flow), bem como as relações entre percepções de desafio, competências e experiências de flow, com os consequentes efeitos no rendimento na vida profissional e pessoal.

Pergunte-se: Qual o sentido da vida? O que caracteriza essa escolha é:

· – O senso de propósito: transcende o nosso interesse imediato;

· – O autoconhecimento.

Saiba que se você ama fazer tricô, lecionar ou fazer esculturas com palito de dentes, então esse é o seu barato. “Entenda as suas tensões corporais, o que te leva as reações de estresse e principalmente o que lhe faz feliz o deixando focado”, conclui Patricia.

Serviço:

Sobre a Fonte: Fonoaudióloga e coach Patricia Antoniazi.
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SACHASILVEIRA.COM.BR

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