14/10/2014 16h27
Redução reflete queda nas temperaturas, além da redução do consumo durante data de realização do 1º turno das eleições.
O consumo médio de energia elétrica entre 1º e 7 de outubro de 2014 (56.535 MW médios) foi 6,24% inferior ao atingido no mesmo mês em 2013.
A redução no consumo na primeira semana reflete a baixa das temperaturas e a menor necessidade de uso de ar-condicionado, além da redução do consumo especialmente no domingo (5), data que ocorreu o 1º turno das eleições.
Os dados constam da edição semanal do boletim InfoMercado, elaborado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que traz uma prévia da geração e do consumo de energia elétrica no País em outubro e a partir da edição Nº 004 apresenta os dados preliminares de contratação dos consumidores livres e especiais.
Segundo o boletim, do volume total consumido, 42.482 MW médios foram destinados ao mercado regulado (ACR) e 14.052 MW médios ao ambiente de contratação livre (ACL).
O consumo se mantém concentrado no Sudeste/Centro-Oeste (58% do total), seguido pelo Sul, com 18%, e pelo Nordeste, com 17%.
A geração também apresentou variação negativa, de 2,89%, frente a outubro do ano anterior. Destaca-se o comportamento das hidrelétricas, que reduzem a produção no final de semana, acompanhando a redução da carga, que já é tradicional nessas datas, mas atingiu nível ainda mais baixo também no dia 5 de outubro.
A região Sudeste/Centro Oeste foi responsável por 55% da energia elétrica gerada no País no período, com predomínio da fonte hidráulica (as usinas de Itaipu, Jirau e Santo Antônio são contabilizadas nessa região).
O submercado Sul gerou 21% e o Nordeste 17% do total, sendo que este último concentra o maior volume de geração térmica (51% do total) e de parques eólicos do país (80% do total). O Norte participou com 7%.
A geração dos parques eólicos (2.062 MW médios) subiu 107%, se comparada com outubro de 2013. A elevação na produção térmica foi de 46,3%, frente ao mesmo período, mantendo a tendência de crescimento em função do cenário hidrológico desfavorável.
O destaque ficou por conta das térmicas a gás, que representaram 38% da geração total de térmicas no início do mês. A segunda fonte com maior participação na geração térmica até o momento foi a biomassa, com 19%, atingindo 3.446 MW médios.
(Câmara de Comercialização de Minas e Energia)
