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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Aumento do dólar afetou endividamento do setor de etanol

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13/11/2015 10h28

Aumento do dólar afetou endividamento do setor de etanol, afirma André Rocha

Durante audiência na Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, em Brasília, André Rocha, presidente do Fórum Nacional Sucroenergético, disse que o aumento do dólar e das taxas de juros afetaram o endividamento do setor. “O segmento deve R$ 70 milhões só para bancos e 42% dessa dívida estão em dólar”, afirmou na ocasião.

Rocha defendeu ainda mais investimentos no setor para melhorar a eficiência energética do etanol na indústria automobilística. Segundo o dirigente, os motores flex não evoluíram na última década em relação ao rendimento da gasolina. “Esperamos que a eficiência chegue a 75%.”

De acordo com o debatedor, apesar da crise atual, o setor de etanol emprega aproximadamente 500 mil trabalhadores e atua fortemente no interior do País. “Interiorizamos o desenvolvimento: os municípios que receberam investimentos foram os que mais tiveram geração de emprego e melhoria no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)”, comentou.

Preço do combustível

Para Rocha, a manutenção dos preços da gasolina nos últimos anos, aquém do mercado internacional, prejudicou a competitividade do setor.

O representante do segmento sucroenergético propôs ainda medidas para recuperar o setor, como aumento da mistura de etanol na gasolina, novas linhas de financiamento e o retorno da Cide.

“A CPMF pode arrecadar R$ 33 bilhões por ano e, pelo visto, não será aprovada antes do meio do próximo ano. A Cide, que pode começar a ser arrecada em 90 dias, já pode gerar R$ 20 bilhões por ano”, argumentou.(Agência Câmara)

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