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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Custo da construção civil desacelera de 1,06% em maio para 0,59% em junho

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09/07/2014 08h42

Queda no custo nacional por metro quadrado, abrangendo materiais e mão de obra, foi principal contribuição para o resultado, informa IBGE.

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) desacelerou para 0,59% em junho, contra uma alta de 1,06% em maio, informou ontem terça-feira (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que realiza a pesquisa juntamente com a Caixa Econômica Federal. Em junho de 2013 o índice foi de 7,80%.

A queda de 0,47 ponto percentual no indicador foi puxada pela desaceleração no custo nacional da construção por metro quadrado, que ficou em R$ 891,73 em junho – R$ 489,58 relativos a materiais e R$ 402, 15 a mão de obra. Em maio, esse custo foi de R$ 886, 51.

Com isso, o indicador acumula alta de 3,68% no primeiro semestre de 2014, contra avanço de 4,10% em igual período do ano passado. Em 12 meses encerrados em junho, a alta acumulada é de 0,11%.

Sem considerar a desoneração da folha de pagamento, o acumulado no ano situa-se em 3,71% e o dos últimos doze meses, em 7,05%.

A aplicação da desoneração da folha de pagamento de empresas da construção civil teve efeitos vigentes de primeiro de abril a 3 de junho de 2013, retornando em 19 de julho de 2013, de acordo com a lei 12.844.

Sem considerar a desoneração da folha de pagamento, o custo nacional da construção, por metro quadrado fechou junho em R$ 953,56, sendo R$ 489,79 relativos aos materiais e R$ 463,77 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou variação de 0,36%, subindo 0,29 pontos percentuais em relação ao mês anterior (0,07%), e a mão de obra registrou variação de 0,87%, caindo 1,43 pontos percentuais em relação a maio (2,30%).

Nos seis primeiros meses do ano os acumulados são 3,27% (materiais) e 4,18% (mão de obra), enquanto em 12 meses ficaram em 6,22% (materiais) e -6,45% (mão de obra).

Da mesma forma, estes resultados levam em conta a desoneração da folha de pagamento. Não considerando a desoneração da folha de pagamento os acumulados em doze meses foram: 6,27% (materiais) e 7,89% (mão de obra).

Região Sul tem maior variação em junho

Com variação de 2,99% (Santa Catarina), a Região Sul, com taxa de 0,92%, foi a região com maior variação mensal em junho. Os demais resultados foram: 0,36% (Norte), 0,23% (Nordeste), 0,75% (Sudeste) e 0,83% (Centro-Oeste).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 894,95 (Norte); R$ 831,63 (Nordeste), R$ 940,03 (Sudeste); R$ 896,00 (Sul) e R$ 888,88 (Centro-Oeste).

Espírito Santo registra maior alta

Quatro estados apresentaram aumentos significativos decorrentes da pressão exercida por reajuste salarial do acordo coletivo, sendo a maior variação mensal, a do Espírito Santo, com: 3,82%. Os demais estados foram: Mato Grosso do Sul (3,59%), Tocantins (3,23%), e Santa Catarina (2,99%).

Estes resultados são calculados mensalmente pelo IBGE através de parceria com a Caixa, a partir do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi).

O Sinapi, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.
(Portal Brasil com informações do IBGE)

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