16/04/2014 16h34 – Atualizado em 16/04/2014 16h34

Por melhorias no restaurante universitário, estudantes fazem ‘miojão’

Flávio Verão

Fotos: DCE/UFGD

Estudantes da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) promoveram nesta quarta-feira o “Miojão do Damião”, ação com o nome do reitor da instituição que pediu uma série de melhorias na universidade, entre elas melhor infraestrutura ao Restaurante Universitário (RU).

Desde o ano letivo, iniciado mês passado, estudantes questionam a longa fila do RU, que chega a ser de 15 minutos de espera. Com a entrada dos calouros a situação se agravou, pois ampliou a quantidade de alunos que optam por almoçar e jantar na universidade, distante a 16 quilômetros do centro de Dourados.

Organizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), o manifesto de hoje contou com faixas e cartazes. Com o fogão e a panela, debaixo de uma tenda, os manifestantes preparam miojo e serviram a preço simbólico de um real. Dezenas de alunos abandonaram a fila do RU para saborear o ‘miojão’.

“O RU atende a comunidade acadêmica, professores, técnicos e também estudantes da UEMS e nos últimos dias o caos tomou conta do Restaurante, filas intermináveis, comida com qualidade cada dia pior, estrutura básica danificada como ventiladores que não funcionam mais, falta total de ventilação, enfim, caos é a palavra que mais se enquadra na referida situação”, diz trecho de uma carta divulgada pelo acadêmico Fabio Gomes, coordenador de formação Política do DCE/UFGD.

O RU foi inaugurado em 2011 e atende não só alunos da graduação como da pós-graduação, para almoço e janta. São servidos no local em torno de 1.500 refeições diárias. O valor integral é R$ 5,80, porém, os estudantes recebem subsídio e, segundo a UFGD, pagam R$ 2,75.

Segundo a assessoria da universidade, está no cronograma da instituição a ampliação do restaurante universitário, no segundo semestre deste ano. A prioridade, de acordo com a assessoria, é elaborar projetos para atender recursos já garantidos para a implementação de novos laboratórios para cursos da graduação e da pós-graduação, além de obras paralisadas.