25/02/2015 09h30
Mais de 17 mil matrizes bovinas já foram inseminadas pelo projeto de melhoramento genético desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro).
Em 2015, o projeto completa dez anos de existência, com 63 municípios contemplados e 798 produtores atendidos. A meta agora é realizar cinco mil inseminações em 250 propriedades.
O programa adota a tecnologia de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), uma importante ferramenta de reprodução, baseada na sincronização da ovulação das vacas, o que permite que um grupo grande de animais seja inseminado no mesmo dia.
Desta forma, a prenhez é antecipada, o que reduz o intervalo entre partos e aumenta o número total de bezerros nascidos. Além disso, acelera o melhoramento genético pela utilização de sêmen de reprodutores geneticamente superiores, entre outras vantagens.
De acordo com a médica veterinária Érika Jardim, o programa é desenvolvido em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), que colabora com a seleção de pequenos produtores que atendem aos critérios estabelecidos.
“As condições do rebanho e do curral são avaliadas, mas também é necessário que todas as vacinas e controle de doenças estejam em dia, além da comprovação do produtor de que tem condições para suplementar adequadamente o rebanho”, explica a veterinária.
A contrapartida do criador é a aquisição do sêmen a ser utilizado e o exame de brucelose. “O pecuarista tem liberdade de escolher o sêmen de acordo com seus próprios critérios e condições”, reforça Érika.
Benefícios
Uma empresa terceirizada por meio de licitação realiza as IATFs nos municípios com a utilização de um laboratório móvel. O índice de nascimento é de 47%, considerado alto pelos padrões da pecuária nacional.
“Este alcance na inseminação é bastante satisfatório e reflete o empenho da Seagro neste projeto, que tem muitas vantagens para o produtor, como o nascimento e o desmame em épocas mais favoráveis ao bezerro; bem como inseminar as vacas sem a necessidade de observar cios e com data marcada, diminuição do intervalo de gerações e o aumento na produção de leite”, completa o zootecnista Alan Oliveira.
(Assessoria de Comunicação SEAGRO TO)