26/08/2014 08h21 – Atualizado em 26/08/2014 08h21
A indústria da construção civil de Campo Grande começa a contratação de 3 mil trabalhadores temporários para suprir uma demanda crescente de mão de obra até o final do ano. A maioria é para o setor informal, para trabalhar em reformas, ampliações e pinturas, residenciais.
“As pessoas querem deixar tudo bem arrumado para as festas de final de ano”, explica José Abelha Neto, presidente do Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande), que recomenda a elaboração de contrato de trabalho com o empreiteiro da obra ou assinatura em carteira de trabalho, para evitar prejuízos ao trabalhador.
Essa estimativa, de contratação de temporários a partir de final de agosto e começo de setembro, é do Sintracom. Abelha Neto explica que esse aumento de serviços residenciais e comerciais, nesse período de reta de final de ano é normal. “Isso ajuda a aquecer o mercado e gera emprego e renda inclusive para quem está começando no mercado”, explica o sindicalista.
O mercado, na maioria das vezes, encontra dificuldade de encontrar profissionais disponíveis para esses pequenos serviços. “Muitas famílias buscam profissionais no mercado para fazer aquela reforma que planejou durante todo o ano ou para ampliações, consertos e até para uma reforma geral e pintura nas residências, ou em parte delas”, explica Abelha Neto.
Essa estimativa de 3 mil novos postos de trabalho, segundo o líder sindical, refere-se a 10% do efetivo hoje no mercado, que é de 30 mil trabalhadores na indústria da construção civil e do mobiliário. Esse mercado tem crescido e empregado também um grande número de mulheres. “Elas têm conquistado respeito pela sua competência em fazer serviços, principalmente nas áreas de acabamento. Elas são muito caprichosas”, elogia Abelha Neto.