14/07/2014 06h45 – Atualizado em 14/07/2014 06h45
Dialeto manoelês é aplaudido de pé em Campo Grande e agora segue para o Mato Grosso
Elvio Lopes
Mais de 200 pessoas prestigiaram a sessão única do espetáculo em Campo Grande, que foi aplaudido de pé ao final da apresentação e que agora segue para uma temporada em Mato Grosso. (Foto: Elvio Lopes)
Mais de 200 pessoas prestigiaram a sessão única do espetáculo em Campo Grande, que foi aplaudido de pé ao final da apresentação e que agora segue para uma temporada em Mato Grosso. (Foto: Elvio Lopes)
Foi um sucesso a apresentação do espetáculo de dança Dialeto Manoelês, da Cia Blanche Torres, no Teatro Aracy Balabanian, na noite de quinta-feira passada na Capital, que integra a programação do Projeto CenaSom, com patrocínio do Fundo de Investimentos Culturais (FIC) da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.
Mais de 200 pessoas prestigiaram a sessão única do espetáculo em Campo Grande, que foi aplaudido de pé ao final da apresentação e que agora segue para uma temporada em Mato Grosso, iniciando por Rondonópolis nesta quinta-feira (17), passando por Jaciara na sexta (18), Chapada dos Guimarães, no sábado (19) e em 20 de julho, domingo, em Cuiabá, no Teatro Sesc Arsenal e depois segue para outra temporada, em Tocantins.
Com inspiração na obra poética de Manoel de Barros, o espetáculo mostra a criatividade do escritor sul-mato-grossense mais reverenciado na atualidade com as palavras brincalhonas que se transformaram, na dança, em movimentos que traduzem as alegrias da infância, demonstradas pelos bailarinos da Cia Blanche Torres, pela música, bem selecionada para acompanhar cada passo no palco e das luzes e cenários fulgurantes, que levam o espectador a conhecer um pouco do mundo do poeta pantaneiro.
Com direção firme de Blanche Torres, atriz, diretora, escritora e artista plástica, Dialeto Manoelês mereceu elogios de quem prestigiou o espetáculo, como do diretor-presidente da Fundação de Cultura do MS, professor Américo Calheiros, que destacou a importância da companhia de Blanche Torres mostrar, por meio da dança, a inspiração poética de Manoel de Barros e da dificuldade que é transpor uma obra do escritor para o palco.
Ao ouvir os agradecimentos de Blanche Torres pela oportunidade que a Fundação de Cultura do MS oferece aos artistas e produtores de artes do Estado nos vários projetos que alavancam a cultura sul-mato-grossense, Américo fez questão de frisar que “nós é que temos que agradecer pelo brilhante espetáculo que foi apresentado nesta noite, que demonstra a consolidação das políticas públicas na área de cultura em nosso Estado”.
A diretora Blanche Torres, que apresentou os bailarinos ao público, agradeceu a todos pela presença, aos amigos de infância e da atualidade, de Dourados e Campo Grande que prestigiaram o espetáculo e à Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul pela oportunidade que oferece aos produtores culturais de mostrar seus trabalhos.
Quem também elogiou o espetáculo foi o médico sanitarista douradense, Antonio Jajah Nogueira, que prestigiou a apresentação, assim como outra douradense, atualmente residindo na Capital, Adriana Fedrizzi Marques, que prestigiou a amiga Blanche Torres e saiu do Teatro Aracy Balabanian maravilhada com a coreografia que mostra o mundo poético de Manoel de Barros.
O artista plástico Jonir Figueiredo, que assessorou a Cia Blanche Torres para a apresentação do espetáculo em Campo Grande, ficou maravilhado com os movimentos dos bailarinos, as cores e luzes que proporcionaram um cenário lúdico e de encontro ao conteúdo da obra literária de Manoel de Barros. “Foi muito lindo!”, concluiu o renomado produtor cultural campo-grandense.
Também prestigiaram o espetáculo a coreógrafa e bailarina Maria Helena Pettengil; a bailarina campo-grandense Ana Lucia El Daher, que vem de experiências nos palcos da Alemanha e Estados Unidos; a ex-bailarina Julia Aissa, que se formou em Dourados; o ator Isac Zampieri; a artista plástica Preta Lima, amiga de infância de Blanche Torres, entre outros amigos e apreciadores da arte da dança e da cultura sul-mato-grossense.
