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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Sistema de tecnologia para vigiar fronteira vai inibir tráfico e contrabando

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13/11/2014 16h30 – Atualizado em 13/11/2014 16h30

Flávio Verão

Com a ativação do projeto-piloto do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) do Exército Brasileiro nesta quinta-feira de manhã em Dourados, o tráfico e contrabando deve reduzir drasticamente. Por meio de tecnologias que vão vigiar a região de fronteira, os órgãos de segurança vão poder desenvolver seus trabalhos com mais agilidade e perfeição.

O Departamento de Operações de Fronteira (DOF), criado para fazer o policiamento ostensivo na fronteira com Paraguai e Bolívia, será o principal organismo de segurança a utilizar as informações do sistema. Quem garante é o coronel Edilson Nazareth Duarte, do DOF. “Hoje a policial estadual não tem esses equipamentos do Sisfron e a informação que temos é muito mais originaria do empenho pessoal de cada policial do que de um sistema informatizado, de alta tecnologia”, disse ele.

Nos últimos três anos a apreensão de cocaína e maconha aumentou consideravelmente em Mato Grosso do Sul. Duarte diz que não tem como estimar o quanto se passa pela fronteira e segue para as grandes cidades. “O que temos de dados concretos é que 80% das apreensões ocorrem aqui no estado”.

Para o inspetor chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Dourados, Ozanan Catelan, o trabalho em conjunto que já vem sendo desenvolvido entre os organismos de segurança irá ampliar ainda mais e toda a tecnologia que vem sendo instalada irá inibir traficantes e contrabandistas. “Penso que será um trabalho preventivo que irá dificultar a ação dos grupos criminosos”, acredita.

Nesse primeiro momento, o Sisfron irá vigiar mais de 2,5 mil quilômetros da faixa de fronteira entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com habilitações de infovias (vias de comunicação), instalando 21 sensores fixos e 2 sensores móveis, além de trabalhar no lançamento do primeiro satélite brasileiro de vigilância. A previsão de conclusão é para o ano de 2017, com custo avaliado em R$ 12 bilhões, em sua totalidade no Brasil.

Exército ganhou armamento e equipamento de visão noturnaFotos: Flávio Verão

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