19/03/2014 07h53 – Atualizado em 19/03/2014 07h53
Conjuntura – Williams Araújo
Procura-se
Após sinal verde da cúpula petista de Mato Grosso do Sul sobre a aliança com os tucanos, o senador Delcídio do Amaral começa a montagem de sua chapa. A busca agora é por um vice. Mas tudo vai depender com quem o PT vai se aliar nessa campanha.
Tradicionalmente, os vices vêm de Dourados e, por isso, o partido terá que começar a olhar os nomes que estão à disposição por lá. O bom nome é aquele que consegue agregar simpatia e votos do exigente eleitor sul-mato-grossense.
Dedo cruzado
Os adversários estão no front à espera de defecções nessa aliança histórica entre PT e PSDB em Mato Grosso do Sul. O principal deles é Nelsinho Trad (PMDB), cujo objetivo é suceder o governador André Puccinelli no Parque dos Poderes e, de quebra, levá-lo pelas mãos do povo ao Salão Azul do Congresso.
Tudo isso deve estar sendo minuciosamente preparado pelos marqueteiros responsáveis da campanha.
Fila indiana
Em romaria, os vereadores da Capital foram acompanhar a visita do prefeito Gilmar Olarte (PP) ao governador André Puccinelli. Para que pudessem ter tempo de assistir ao tête- à-tête entre dos dois, o presidente da Casa encerrou a sessão após 30 minutos de duração e, juntamente com os demais pares, zarpou rumo ao Parque dos Poderes.
A adesão não deve ter atingido os 100%, uma vez que os vereadores petistas não devem ter ido bater o ponto na casa do adversário.
Rearranjo
A guilhotina comeu solta lá pelas bandas do Paço Municipal nesses últimos dias. O Diogrande – diário oficial do município – saiu recheado de chutes no traseiro daqueles que entraram pelas mãos da gestão anterior. Já os candidatos a essas vagas se preparam para assumi-las o mais rápido possível. Não se sabe, no entanto, se há vagas para todos que querem compartilhar o poder.
Tudo vai depender da política adotada pela nova gestão e pelo fluxo de caixa do município.
Quietos
Até agora os chamados nanicos não se manifestaram sobre candidatura ao Parque dos Poderes nas eleições de outubro. No entanto, alguns deles devem lançar chapa na majoritária com o objetivo de eleger algum deputado estadual. Afinal, o horário eleitoral é gratuito e as despesas ficam por conta apenas da produção dos programas.
Com jeitinho e uma boa ideia na cabeça, os custos podem caber no orçamento dessas siglas. O difícil vai ser aguentar as pérolas soltas no ar.
