26/09/2014 23h23 – Atualizado em 26/09/2014 23h23
Flávio Verão
Chegou ao fim o debate entre os candidatos ao governo do estado de Mato Grosso do Sul. Somente o petista Delcidio do Amaral não compareceu, sendo criticado pelos concorrentes como ‘fujão’.
Evander Vendramini foi o primeiro, por sorteio a fazer o uso da palavra. Ele destacou a sua vice, a vereadora por Dourados Virginia Magrini, com quem ele pretende desenvolver um grande trabalho na área da saúde caso seja eleito.
“Vocês que são de Dourados sabem muito bem o quanto Virginia lutou pela implantação do hospital do câncer na cidade. Peço aos eleitores uma oportunidade para governarmos o estado, pois esse time que está aí no governo há 20 anos, se continuar, tudo irá permanecer desse jeito, e precisamos de mudança”, argumentou.
Na sequência, professor Monje (PSTU) voltou a falar em mudança radical de administração pública, pediu voto ao presidenciável Zé Maria, do mesmo partido, e comentou que entre as suas bandeiras políticas está a divisão de terras do estado. “Temos que dar terra para quem quer trabalhar e produzir alimentos à população”, disse ele.
Já Nelsinho Trad (PMDB) foi o que apresentou maior proposta no período de três minutos de considerações finais. Fazendo um breve resumo de seu projeto de campanha, ele citou a criação do centro de exames em Dourados, Três Lagoas e Corumbá, autonomia da UEMS, programa de qualificação aos jovens, construção de cinco centro de tratamento no estado, programa de ensino técnico nas escolas, implantação de nota fiscal legal, com desconto, ampliar o quantitativo de policiais e de viaturas e fazer revisão no Fundersul.
Reinaldo Azambuja (PSDB) destacou a implantação de uma governadoria regional em Dourados e argumentou que seu governo irá trabalhar com prioridade nas propostas que a população demanda, a exemplo da saúde e da segurança pública, mais apontadas como urgência pelos sul-mato-grossenses.
Sidney Melo (PSOL), o último a fazer considerações, questionou os adversários por fazerem muitas promessas. “Há mais de 20 anos eles estão no poder, o PT, o PMDB e até o PSDB, que não esteve no governo mas esteve diretamente ligado em algum tipo de secretaria, em apoio. Todos fazem parte disso tudo, que deu errado. Queremos mudança pra valer”, finalizou.
-
Content section component