09/07/2015 14h41 – Atualizado em 09/07/2015 14h41
Flávio Verão
O presidente da República em exercício, Michel Temer (PMDB), disse nesta quinta-feira (9) em Dourados que a presidenta Dilma Rousseff (PT) terminará seu mandato em 2018. Temer está no município para conhecer o projeto Sisfron – Sistema de Monitoramento de Fronteira -, sendo implantado de forma piloto na Brigada de Exército local.
Questionado se o PMDB precisará segurar Dilma diante a pedidos de impeachment, ele afirmou que a presidente continuará no cargo com muita tranquilidade “devido à sua capacidade de trabalho, por conhecer o Brasil como poucos e pela dedicação ao governo”. Ainda segundo Temer, O PMDB é um partido aliado e, naturalmente, está colaborando com a presidenta Dilma e com o país.
Em relação a ação civil de improbidade administrativa aberta contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) para apurar se, em 2007, o peemedebista obteve vantagens durante seu primeiro mandato na presidência da Casa, Temer afirmou que o indiciamento é um processo ainda em curso e não há com o que se preocupar. “O indiciamento é algo que está se seguindo. Não é uma questão definitiva. A Constituição prevê a ampla defesa”, disse Temer.
O presidente em exercício disse ainda que mantém relação institucional e não política com o PSDB, principal partido que pede a saída de Dilma. Nesta semana líderes peemedebistas teriam procurado tucanos para articular o impeachment, porém Temer nega essa aproximação.
