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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Dourados tem 250 mil árvores na área urbana, afirma a Semsur

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15/09/2014 13h40 – Atualizado em 15/09/2014 13h40

Estudo publicado em 2006, garantia que a cidade possuía mais de 350 mil árvores em todo o território

Luiz Radai

O dia 21 de setembro é do Dia da Árvore. Dourados, segunda maior cidade do Estado, superando os 210 mil habitantes, registra pelo menos 250 mil árvores na área urbana, segundo a Semsur (Secretaria Municipal de Serviços Urbanos). A engenheira agrônoma Rosilene Ferreira, há 25 anos trabalhando na Prefeitura de Dourados, disse ao Dourados Agora que este número de árvores inclui as árvores nos quintais da residências.

“Embora haja solicitações diárias de poda e remoção, o número é satisfatório e mantém a cidade como uma das mais arborizadas do MS”, disse. Estudo publicado em 2006, garantia que a cidade possuía mais de 350 mil árvores em todo o território e 174 mil no perímetro urbano. Na época, Dourados tinha 25 mil habitantes a menos.

A espécie mais recorrente é a sibipiruna. Árvore plantada na área urbana de Dourados há três décadas ornamenta os bairros e é facilmente encontrada em toda a cidade. “É uma espécie que se assemelha, na aparência, com o pau-brasil. No interior de São Paulo e Paraná são bastante encontradas”, disse. Em Maringá, por exemplo, 80% da arborização é de sibipiruna.

Das espécies frutíferas, as mangueiras são as mais encontradas, segundo a agrônoma, e, principalmente, nos quintais. De nome mangifera, esta árvore tem origem na região da Índia e foi trazida ao Brasil por colonizadores. É uma das maiores árvores frutíferas do mundo e se dá bem em regiões tropicais.

Rosilene ressaltou algumas curiosidades em relação às espécies de árvores em Dourados. Na cidade, a árvore ‘menos bem vinda’ é um tipo de fícus exótica, não originária de nossa região que existe por aqui. Segundo ela, quando há solicitações de remoção destas árvores à Semsur, o procedimento é aceito quase que prontamente. “A fícus busca água por meio das raízes e tubulações ou piscinas podem ser facilmente danificadas por ela. A gente evita que ela seja cultivada. Ela é muito grande e as raízes tem poder destrutivo e longo alcance. Existe até uma lei sobre isso”, disse.

A fícus ‘mais legal’ é um espécie brasileira que inclusive, teve exemplares tombados como patrimônio do município. Outra curiosidade é o fato de haver em todos o município de Dourados apenas dois exemplares de certa espécie. A taxodium, segundo Rosilene, tem apenas duas plantas na praça Antonio João.

A ‘árvore da moda’ é o oiti. Segundo Rosilene, a espécie é bastante recomendada para a área urbana, sendo distribuída no viveiro municipal. “Dourados tem uma diversidade muito grande de árvores e isso é saudável. Não podemos esquecer dos ipês. Rosa, amarelo, branco. Seja qual for embelezam a cidade durante boa parte do ano”, finalizou.

A espécie mais recorrente é a sibipiruna; árvore plantada há três décadas ornamenta bairros e é facilmente encontrada  (Foto: Luiz Radai)

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