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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Entre lírios e cambarás, ‘Paraná’ encontra vocação de jardineiro

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15/12/2014 08h55 – Atualizado em 15/12/2014 08h55

Maria Lucia Tolouei

Ele já foi peão em obra, operou ‘bate-estaca’, trabalhou em usina, fábrica de vidro, gráfica, vendeu picolé, e chegou a ser montador em barragem, no interior paulista, e parou com isso porque precisava viajar muito.
Mas foi na jardinagem, que o paranaense Roberto da Costa Marques, de 57 anos, nascido fazenda em Antônio da Platina (PR), encontrou a vocação.

Em meio a cambarás, lírios e coqueiros que adornam o jardim da Prefeitura de Dourados, o “Paraná”, que em outras pradarias é conhecido como “Gaúcho”, faz o que gosta. As plantinhas vêm do Canteiro de Mudas do município, mas é nas mãos do habilidoso Roberto que se multiplicam.

Roberto, o “Paraná”, divorciado, vive com os três filhos no Canaã I. Ele assentou a vida em Dourados, depois de labutar na roça, Paraná, onde cresceu. Trabalhou em São Paulo durante 15 anos, em transportadora que mudou a sede para Campo Grande (MS) e faliu. “Eles acertaram tudinho as contas e, depois, resolvi parar em Dourados”, conta animado Roberto, jardineiro que trabalha em empresa terceirizada pela prefeitura.

São 32 anos de carteira assinada. “Pelas minhas contas, faltam só três para me aposentar”, diz Roberto com certa nostalgia e com a esperança de melhores salários.

Hoje, a homenagem do jornal Douradosagora, pelo Dia do Jardineiro, vai para Roberto, João, Maria, e tantos outros que fazem deste mundo um lugar melhor.

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