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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Polícia pode acionar tropa de choque para despejar famílias de 450 invadidas

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05/05/2015 08h02 – Atualizado em 05/05/2015 08h02

Valéria Araújo

A Polícia Militar de Dourados define nesta quarta-feira (06) a forma de despejo das 450 famílias que invadiram o Conjunto Habitacional Dioclécio Artuzi III em Dourados. De acordo com o coronel Carlos Silva, uma reunião às 9h na sede de Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Dourados) terá a participação de representantes dos moradores, da empresa responsável pelas obras de construção, PM e membros da OAB.

De acordo com o coronel, na oportunidade será definido o prazo que os moradores terão que sair e as formas de locomoção que a empresa vai oferecer aos moradores para que deixem o local invadido. A tentativa da PM, segundo o coronel, é para que haja um acordo e os moradores desocupem as casas de forma pacífica. Porém, segundo ele, caso haja descumprimento no acordo e no prazo que será estabelecido a tropa de choque de Campo Grande será acionada para retirar os invasores.

No último dia 23, a juíza Daniela Vieira Tardin, da 4ª Vara Civil em Dourados, determinou a reintegração de posse das 450 casas invadidas no residencial Dioclécio Artuzi III. Na decisão ela pediu para que dois oficiais de justiça acompanhados de policiais militares notificassem às famílias sobre o despejo. As casas, em fase de acabamento, foram ocupadas no último dia 12 de abril. A notificação foi feita segunda-feira passada.

Nas moradias, as famílias já levaram móveis e ligaram água e energia elétrica, de forma clandestina. No entanto essas casas, ainda inacabadas, foram sorteadas em dezembro de 2013. Essas famílias chegaram a se deslocar para a frente da Prefeitura em busca de uma resposta as invasões.

O pedido de despejo foi feito pela construtora LC Braga, responsável pela obra das casas, pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Mesmo com as obras inacabadas, centenas de famílias chegaram de vários bairros de Dourados, já que a notícia da invasão circulou rápido. Houve furtos de mais de 200 peças de materiais como vasos sanitários, pias e pisos, segundo os moradores. Um outro movimento também estaria invadindo casas, e negociando a “venda” fora do empreendimento, segundo moradores.

De acordo com moradores uma movimentação por um grupo de pessoas que não foram sorteadas motivou a invasão coletiva. Elas, segundo os moradores, teriam se organizado com algumas lideranças ligadas a movimentos e invadiram o local na certeza de que não seriam retirados, conforme denúncia.

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