18/08/2014 16h07 – Atualizado em 18/08/2014 16h07
Assinante de pelo menos duas revistas especializadas, Ribeiro é frequentador assíduo de sites sobre fotografia, tem fotocópias de artigos e está sempre comentando com alguém
Luiz Radai
O Dourados Agora está com uma série de reportagens em alusão ao Dia Mundial da Fotografia, a ser comemorado nesta terça, dia 19 de agosto. Vamos tentar abordar o que o mundo desta arte tão peculiar nos apresenta usando como base os relatos dos profissionais que atuam na área em nosso município.
Esta é a terceira matéria especial. Hoje o assunto de nosso especial é ‘o que fazer para que se obtenha certo nesta atividade’. O entrevistado é um dos fotógrafos do jornal O Progresso, Marcos Ribeiro. Ele que já conseguiu prêmios com suas fotografias, lembra que um dos grandes trunfos que tem é gostar demais do que faz. “Eu sou fissurado em fotografia. Onde estiver no meu dia a dia estou pensando em como fazer uma boa foto”, conta.
No entanto, a identificação com esta atividade nunca o fez esmorecer quando o assunto é se dedicar aos estudos. Assinante de pelo menos duas revistas especializadas, Ribeiro é frequentador assíduo de sites sobre fotografia, tem fotocópias de diversos artigos e está sempre comentando com alguém que sabe de alguma novidade.
“Eu estudo bastante. No entanto, é imprescindível em tudo que fazemos, nunca achar que sabemos de tudo. Sempre tem alguém que pode não saber tudo que você sabe, mas que sabe alguma coisa que você ainda não domina”, diz.
E se há conselhos para dar a quem está começando, ou quem já começou, Ribeiro enumera: “Primeiro tem que gostar, e muito. Segundo tem que estudar o assunto, foto é mais do que sorte. Terceiro, tem que ter humildade de reconhecer nossa limitação e estar sempre aprendendo mais”.
Quando assunto é sorte, o fotógrafo reitera que ela existe sim neste meio. “Estar na hora certa e no lugar certo é imprescindível. Achar aquela imagem que ninguém vê, as vezes por que o sol ou a sombra daquele momento permitem, é sorte”, diz.
No mundo da fotorreportagem, ele ressalta que o bom fotógrafo sai com uma pauta e volta com duas. Este profissional está atento a tudo que pode gerar boas imagens a sua volta. “É um desafio e tanto que eu gosto muito”, conta.
INVESTIMENTO
Outra característica para obter boas fotos e até para praticar tudo que se aprende estudando é ter bom equipamento. Há seis anos, segundo Ribeiro, ele fez certa loucura e investiu R$ 11 mil reais na aquisição de equipamentos fotográficos. “Quase apanhei da esposa”, reitera. A ação foi de encontro a sua prática cada vez mais comum de fotografar.
Trabalhando como diagramador no jornal, não demorou muito para que Ribeiro fosse convidado para fazer fotografias, primeiro ‘quebrando galho’ e depois, como parte do plantel. “Além disso, eu sempre fui convidado para fazer fotos em eventos, aniversários, inaugurações, casamentos”, disse.
Agora ele recebe prêmios por boas fotos e tem feito aquilo que mais gosta: fotografar.
Veja abaixo alguns poucos cliques de Marcos Ribeiro no cotidiano, em viagens que realizou e em suas técnicas.
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