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segunda-feira, 18 de março de 2024

Com Ceasa, Dourados dará um salto na produção de alimentos

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Secretário de Agricultura acredita que a atacadista vai ajudar impulsionar grandes e pequenos produtores e, também, incentivar agricultura familiar e nas aldeias

Por: Flávio Verão – 06/01/2017 06h48

Previsto para entrar em atividade entre abril e maio em Dourados, a Central Estadual de Abastecimento (Ceasa) pode fortalecer os pequenos produtores. O secretário municipal de Agricultura Familiar e Economia Solidária, Landmark Ferreira Rios acredita que a produção de alimentos na Grande Dourados terá um salto e deve favorecer a agricultura familiar.

Construído pelo governo do estado em área doada pela prefeitura de 4.1229 hectares, localizada na BR-163, próximo ao Trevo do Anel Viário, a Ceasa ainda não tem modelo de gestão definido, no entanto, Landmark diz que a atual administração deseja que o pequeno agricultor da região encontre no espaço uma forma de comercializar os produtos, pensando no aumento de sua produção.

Hoje, grande parte das frutas, legumes, e flores comercializadas em feiras, supermercados, restaurantes são comprados em Ceasas e no Estado o atacadista está apenas em Campo Grande. “Sabemos da importância do grande produtor estar presente na Ceasa, mas também precisamos fortalecer a agricultura familiar”, disse o secretário. Os grandes produtores que abastecem Ceasas são de estados como São Paulo, Minas Gerais e região sul.

Como a Ceasa vai atender os mercados de toda a região centro e sul do estado, Landmark acredita que isso poderá incentivar os pequenos produtores a ampliar a produção e fortalecer cada vez mais a cadeia produtiva. O setor hortifruti na Grande Dourados ainda é pequeno e tem muito a desenvolver, diferentemente de outras produções fortes e consolidadas, como soja e milho.

Feira indígena

Fortalecer os pequenos produtores é uma das bandeiras da administração de Délia Razuk, tanto que ela determinou que Landmark crie viabilidades para que os indígenas possam ter um dia de feira no parque dos Ipês. “A produção de alguns alimentos e de frutas na Reserva é grande e os indígenas não possuem um espaço para venda. Temos que dar a eles essas condições”, disse a prefeita.

A produção dos indígenas ainda é comercializada no modelo antigo, de porta em porta. Muitos deles utilizam carroças. “Isso faz com que parte da produção seja perdida”, disse Landmark, ressaltando que já prepara planejamento para criar a feira indígena, que comercializará ainda artesanato e será um espaço, também, de cultura.

Piscicultura

Um dos desafios da atual administração é conseguir tirar do papel o frigorífico do peixe, em construção há pelo menos cinco anos. Parte da obra está construída, porém faltam equipamentos e um organograma para colocar para funcionar o projeto.

Construído com recursos federais, o frigorífico depende de uma série de parcerias com o próprio governo federal e o estadual, para entrar em atividade. “Vamos continuar na busca de mecanismos junto a setores públicos e privados para entregar à sociedade o frigorífico”, disse Landmark.

Estradas

Com o período de chuvarada, as estradas da região, principalmente nos distritos, ficaram deterioradas, causando transtornos para a escoação da safra e para o trânsito. De olho na volta às aulas, a prefeita Délia determinou que Landmark cuide com urgência deste setor. As máquinas destinadas a consertar as estradas são de responsabilidade da Secretaria de Agricultura.

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