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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Brasil investe R$ 51,7 mi no 1º sistema nacional de pesquisa em biodiversidade

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Brasil decidiu ampliar, ainda neste ano, estratégias que estimulem a elaboração dos inventários sobre animais e plantas nativas.

A intenção é reforçar o comprometimento do País com a conservação da biodiversidade.

Para isso, levantamentos sobre fauna e flora vão organizar as informações sobre conservação e aplicação de práticas de manejo, a fim de aumentar a resiliência dos ecossistemas, que é a capacidade dos biomas de retornarem à condição original de equilíbrio, mesmo após sofrer modificações consideráveis. O objetivo é reduzir os impactos decorrentes das mudanças ambientais.

A iniciativa vai ajudar a colocar em prática o Sistema Nacional de Pesquisa em Biodiversidad (Sisbiota-Brasil), lançado em julho.

Segundo o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), serão aplicados R$ 51,7 milhões, a partir deste ano, para financiar projetos de pesquisa voltados para o conhecimento e a conservação da biodiversidade brasileira.

O Ministério do Meio Ambiente, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e as Fundações de Amparo à Pesquisa das Unidades da Federação (Faps) participarão como cofinanciadoras de projetos aprovados.

Estima-se que há no Brasil pelo menos dois milhões de espécies distintas. Destas, apenas 10% são conhecidas.

Conforme o edital, a insuficiência de conhecimento científico sobre 90% da biota brasileira contrasta com a perda acelerada de habitats e com outras mudanças ambientais globais.

O texto ressalta ainda a ameaça das mudanças climáticas e a necessidade de valorizar os serviços ambientais prestados pela biodiversidade.

“Como extensão do conhecimento da biodiversidade, há uma crescente demanda para o desenvolvimento de produtos e a valoração de serviços ambientais” afirma o edital do CNPq.

Versão regional

Este tipo de trabalho vem sendo executado regionalmente há mais de dez anos, pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, que estuda a composição da biodiversidade paulista e propõe estratégias científicas para conservá-la (Biota-Fapesp).

A expansão do projeto para a esfera federal era uma das metas importantes estabelecidas pelo Biota, que previa a replicação desse modelo em outros estados, regiões e, finalmente, um programa nacional de pesquisa em caracterização e conservação da biodiversidade.

A versão regional do projeto, lançada pela Fapesp, já apoiou 94 grandes projetos de pesquisa, que resultaram na descrição de aproximadamente 1,8 mil novas espécies vegetais e animais do estado de São Paulo.

Também adquiriu e depositou informações sobre 12 mil espécies e digitalizou e disponibilizou online informações sobre 35 grandes coleções da biodiversidade brasileira.(Portal Brasil)

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