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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Indígenas e MST liberam bloqueio na BR-163 entre Mundo Novo e Eldorado

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01/09/2015 08h36 – Atualizado em 01/09/2015 08h36

Douradosagora

Manifestantes que bloqueavam um trecho da Rodovia BR-163, na altura do quilômetro 29, entre Mundo Novo e Eldorado, liberaram a passagem de veículos. Segundo a PRF, aproximadamente cem manifestantes, entre indígenas e integrantes do Movimento de Sem Terra (MST), estavam no local, que agora está tranquilo.

Eles reivindicavam terras na região e a apuração da morte de um índio Kaiowá Guarani, Semião Fernandes Vilhalva, 24 anos, em Antônio João, no último sábado. Vilhalva levou um tiro na cabeça quando bebia água num córrego na Fazenda Fronteira. Os manifestantes também pediam a desapropriação de uma fazenda no Vale do Ivinhema.

Ontem, conforme noticiado pelo jornal Douradosagora, o Governo do Estado apelou à Presidência da República, a presença de militares das Forças Armadas nas áreas de conflito indígena em Antônio João, Aral Moreira, Bela Vista e Ponta Porã para restabelecer a paz e a ordem pública no campo. Produtores rurais e indígenas entraram em conflito por terras no Estado na semana passada.

O ofício, solicitando a presença do Exército na área de conflito, como instrumento de garantia da lei e da ordem, formaliza o pedido do governador e garante a participação militar para evitar novos conflitos e levar as duas partes – os índios e produtores rurais – ao diálogo, com intervenção do Governo do Estado.

O governador assegurou que o objetivo da intervenção militar é reforçar a atuação de outras instituições policiais, como a Polícia Federal, a Polícia Militar, a Força Nacional de Segurança e o Departamento de Operações de Fronteira (DOF), para restabelecer a paz e reduzir a tensão na área de conflito. Ele também disse, durante a reunião, que o governo não quer heróis nem bandidos, mas o estado de paz e ordem.

Segundo Azambuja, a solução depende diretamente de ações do governo federal e que, antes do conflito, há condições para o diálogo. “A região está há 17 anos com problemas e o nosso governo não tem lado nesta demanda, que não a manutenção da paz e da ordem”, afirmou.

Ele também disse que os setores de inteligência do Exército e da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) atuarão para identificar quem está incitando o conflito, tanto do lado do índios, quanto dos produtores.

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