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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Brasil precisa de estadistas para definir novos propósitos e rumos

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01/03/2015 13h31

Brasil precisa de estadistas para definir novos propósitos e rumos, afirma Cristovam

Em discurso na sexta-feira (27), o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou que o Brasil passa por um “terremoto” e, para auxiliar a contornar a crise atual – apesar dos inúmeros e inegáveis avanços obtidos pela sociedade nos últimos anos – é necessária a atuação de um estadista.

Onde estão os Tancredos e os Ulysses de hoje, capazes de agarrar propósitos novos para o Brasil e nos aglutinarem em torno deles, com bandeiras que nos levem em direção ao novo Brasil? – questionou.

Na opinião do senador, há uma crise imediata e uma crise estrutural, de longo prazo. A imediata é consequência do excesso de gastos, que gerou déficit fiscal, da elevação do custo Brasil, que levou à perda de mercado externo e faz com que haja déficit na balança comercial.

Mas há ainda uma crise de propósitos, de rumos, que discuta onde o Brasil quer chegar e onde os políticos querem levar os 200 milhões de cidadãos brasileiros.

Na noite de quinta-feira (26), Cristovam participou de uma conversa com cidadãos que afirmaram “não confiar nos políticos”.

Ele disse lamentar que os representantes da população não consigam ouvir a voz das ruas e guiar o país para um futuro diferente, de ruptura, como aconteceu quando o Brasil saiu do império para a república, da escravidão para a liberdade, do meio rural para a cidade, da ditadura para a democracia.

O futuro daqui para frente é outro. É nesse que eu me engajo tanto na luta pela educação, porque a grande riqueza do futuro virá do conhecimento.

O conhecimento vem da ciência e da tecnologia, que vem das universidades, que vem do ensino médio, que vem do ensino fundamental, que vem desta coisa chamada educação de base. Essa vai ser a base da riqueza do futuro – afirmou.

Em aparte, o senador Telmário Miranda (PDT-RR) manifestou-se contra a decisão da Câmara dos Deputados de pagar passagens para as mulheres dos parlamentares, “uma benesse concedida num momento de crise”, como observou.

Isso é imoral e ilegal, diante desse país que tem o Parlamento mais caro do mundo – disse.
(Agência Senado)

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