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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Deputados querem incluir jockeys no Marco Regulatório dos Jogos

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Ainda em outubro, a cidade do Rio de Janeiro promoveu uma reunião entre os presidentes dos jockey clubes do país, representantes de entidades turfísticas, e membros Grupo de Trabalho do Marco Regulatório dos Jogos: deputado Bacelar (Podemos/BA), coordenador do grupo e presidente da Comissão de Turismo; Otavio Leite (PSDB/RJ) e Felipe Carreras (PSB/PE). Esse encontro ocorreu na sede do Jockey Club Brasileiro (JCB) e teve como pauta a inclusão de máquinas de jogos e bingos nos hipódromos.

O objetivo da discussão do dia 15 do mês passado foi  revitalizar as entidades turísticas existentes no país enquanto a sua arrecadação aumenta. Em sua fala, o deputado Bacelar registrou a importância do encontro, apresentando a tramitação do PL 442/91 na Câmara dos Deputados e ressaltando que o turfe deve ser contemplado na revisão do texto da proposta.

“Vou sugerir ao relator, deputado Felipe Carreras, que seja mantida as premissas já aprovadas no substitutivo ao PL 442/91 com relação às questões dos jockey clubs, que permite a instalação de um bingo nas instalações dos hipódromos, máquinas de vídeo-bingos e slots e as corridas virtuais”, afirmou.

Dificuldades e possibilidades

De acordo com o presidente do JCB, Raul Lima Neto, a situação econômica dos principais hipódromos do Brasil é complicada, e eles não conseguirão sobreviver somente com as apostas nos páreos. Dessa forma, é preciso que eles sejam contemplados no processo de legalização dos jogos – e, por enquanto, interessados podem aproveitar os sites de apostas com bônus sem depósito para palpitar em outros esportes, como o futebol e vôlei. Essas plataformas que oferecem bônus sem depósito permitem que o usuário aposte sem gastar nada no início, e apesar de serem raras as casas com esse atrativo, o confiável.com faz o trabalho de busca e lista cada site com avaliações de usuários reais.

Como parte do seu argumento, o presidente do JCB mencionou alguns exemplos de hipódromos que implementaram salas de jogos. O Hipódromo de Maroñas, em Montevidéu, no Uruguai, ficou fechado por seis anos antes de ser reaberto devido à aprovação da nova lei do turfe, que lhe permitiu operar salas de jogos com máquinas caça-níqueis. Neto também comentou a revitalização do Hipódromo de Palermo, em Buenos Aires, na Argentina – hoje, ele conta com uma sala de jogos com com mais de 5 mil slots e jogos eletrônicos de cassino.

Sobre o cenário brasileiro, Neto disse: “Temos 16 principais hipódromos brasileiros e temos como fazer parte da história da recuperação do turfe nacional e do turismo. Podemos potencializar o cenário como realizado em Maroñas e Palermo, que transformaram suas instalações em grandes centros de entretenimento”.

Ele completou: “entendemos que não existem lugares mais propensos como os hipódromos para estarem inseridos nesta atividade. Quando houver a legalização dos jogos os jockey clubs podem participar através das apostas em corridas gravadas e a instalação de máquinas de slots nos hipódromos do país”

            Por quê mudar?

O deputado Otávio Leite afirmou que o clima para a legalização dos jogos amadureceu nestes últimos anos, tanto na sociedade quanto no parlamento. Em suas palavras, “a legalização dos jogos pode ser uma oportunidade para soerguer a atividade turística. Se o Brasil tivesse que experimentar o jogo em algum lugar poderia fazer nos hipódromos. Acho um absurdo as apostas esportivas sem contrapartida para o Estado. O tema está em boas mãos com os deputados Bacelar e Felipe Carreras e vou estar ao lado deles defendendo os jockey clubs”.

Segundo o  diretor do Jockey Club de São Paulo, José Carlos Lodi Fragoso, as apostas em cavalos geram muitos empregos – mais especificamente um total de 3 milhões de postos de trabalho, 600 mil deles diretamente e o restante indiretamente. Ele ainda defendeu a implementação do modelo de ‘racinos’ (racing + casinos), já utilizado nos EUA.

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