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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Tomar a vacina da gripe é a melhor prevenção contra o vírus A (H1N1)

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07/07/2012 16h37

O vírus da gripe A (H1N1), que causou uma epidemia mundial em 2009, continua circulando pelo Brasil, e os casos voltaram a crescer.

Em 2012, segundo o Ministério da Saúde, já foram registradas mais mortes que em todo o ano passado. Santa Catarina é o estado com mais mortes de janeiro a junho: 38.

A infectologista Rosana Richtmann e o pneumologista Luiz Vicente Ribeiro reforçaram que a vacina é a melhor estratégia disponível para prevenir esse tipo de gripe e suas consequências.

Na opinião dos médicos, o álcool em gel para lavar as mãos também é melhor que água e sabão porque mata 100% os vírus e bactérias.

Mas, apesar de o Brasil ter atingido 80% da população com a campanha de vacinação deste ano, essa porcentagem não é a mesma em algumas regiões.

Em São Paulo, por exemplo, a cobertura ficou apenas em 73,2%. Segundo especialistas, esse aumento no número de mortes pode ser atribuído a essa falta de imunização.

Durante a campanha, que já se encerrou, a vacina fica disponível de graça nos postos de saúde para idosos, crianças pequenas, gestantes, profissionais de saúde e populações indígenas.

Apenas 71% das grávidas se vacinaram até agora, quando o esperado era no mínimo 80%.

Mesmo quem não pode receber a vacina pelo Sistema Único de Saúde (SUS) pode tomar, mas precisa pagar. O preço varia de R$ 50 a 70 nas clínicas particulares.

Segundo a infectologista Rosana Richtmann, a vacina está em falta na rede privada por causa da grande procura. Mas ela espera que, em breve, aconteça o reabastecimento.

Ela informou também que não há contraindicação para se vacinar.

Os vírus influenza são da família dos ortomixovírus e se subdividem em três tipos: A, B e C, de acordo com sua diversidade. Todos podem sofrer alterações.

O tipo A é o mais mutável e, por isso, as pandemias estão mais associadas a esse vírus.

A maioria das pessoas infectadas se recupera da gripe em até duas semanas sem tratamento médico.

Mas, no caso de crianças muito pequenas, idosos, grávidas e portadores de quadros clínicos especiais, a infecção pode levar a formas clinicamente graves, pneumonia e morte.

O controle requer uma vigilância qualificada, somada a imunizações anuais, direcionadas especificamente a esses grupos de maior vulnerabilidade.

Os sintomas da gripe, muitas vezes, são semelhantes aos do resfriado: comprometimento das vias aéreas superiores, com congestão nasal, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar, dor muscular e dor de cabeça.

Fique atento para sinais de piora, como falta de ar. Quanto mais cedo for usado um antiviral distribuído pelo Ministério da Saúde, mediante receita médica, melhor.

A infectologista Rosana Richtmann recomenda que o remédio seja tomado nas primeiras 48 horas após o surgimento dos sintomas. Isso ajuda a abreviar a doença e minimizar as chances de transmissão. É importante procurar um médico.

Quem já teve a gripe H1N1 já criou anticorpos e, caso volte a ter a mesma gripe, terá com menor intensidade. Uma das dicas para se prevenir é deixar os ambientes arejados.

O vírus precisa de uma distância de mais ou menos 1 metro para ser transmitido e consegue sobreviver até 7 horas fora do corpo.

Essa transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada através da fala, tosse ou espirro.

Por isso, é importante virar a boca ou o nariz ou usar os braços, não as mãos, para impedir que o vírus se espalhe.

Essa recomendação de não utilizar as mãos para evitar a disseminação do vírus acontece porque as pessoas podem se infectar através das mãos.

Elas podem levar o agente infeccioso até a boca, olhos ou nariz por causa do contato com superfícies recém-contaminadas.

Para prevenir, os infectologistas recomendam lavar as mãos e evitar o compartilhamento de objetos.

O álcool gel também pode ser usado após a tosse ou o espirro – inclusive, ele é mais recomendado pelos médicos do que o sabão. Higienizar as mãos, no mínimo, 5 vezes ao dia é um número adequado.(G1)

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