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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Monumento da Maria Fumaça será inaugurado nesta terça em Campo Grande

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Adiamento de solenidade comemorativa ao aniversário de 41 anos do MS foi ocasionado por forte temporal que atingiu a Capital

22/10/2018 07h46 – Por: Elvio Lopes

Adiada por causa de um forte temporal que atingiu a Capital na tarde do dia 10 passado, a inauguração do monumento Maria Fumaça, em homenagem aos 41 anos da criação de Mato Grosso do Sul, está reprogramado para esta terça-feira, a partir das 19h, na Orla Ferroviária, na esquina das avenidas Mato Grosso e Calógeras, na região da Esplanada Ferroviária, com a confirmação dos shows de Geraldo Espíndola e Almir Sater.

Segundo a secretária Municipal de Cultura e Turismo, Nilde Brum, Geraldo Espíndola compôs uma música inédita especialmente para a data, que vai apresentar na noite de inauguração do monumento e Almir Sater, um dos ícone da múica sul-mato-grossense, vai mostrar seu repertório tradicional, além novas canções que integram seus mais novos trabalhos.

A instalação do monumento foi realizada em parceria entre governos estadual e municipal e com participação da iniciativa privada, como a compra da locomotiva pela empresas Plaenge; Engepar, que garantiu o transporte da Maria Fumaça; Fort Atacadista, responsável pela urbanização da Orla Ferroviária; Solurb, que instalou o contêiner para a Guarda Municipal e instalou as lixeiras e o jardim Japonês, pela Colônia Japonesa da Capital.

A Maria Fumaça já está devidamente instalada na Orla Ferroviária, mede cinco metros de altura e 20 metros de comprimento, pesa 20 toneladas e foi instalada em uma estrutura de trilhos com os respectivos dormentes, que oferece a impressão de que a máquina está suspensa, com destino ao espaço. A locomotiva está instalada no mesmo espaço do monumento em homenagem ao centenário da imigração japonesa de Okinawa no Brasil, inaugurado há quatro anos.

Com quase 105 anos de sua chegada ao então sul de Mato Grosso, em 1914, a estrada de Ferro Noroeste do Brasil (NOB), abriu os caminhos para o desenvolvimento da região, ligando grandes centros, como São Paulo a Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã.

O monumento da Maria Fumaça é uma homenagem ao centenário de elevação do então povoado de Santo Antônio de Campo Grande, à categoria de cidade e, junto à estrutura um totem com código eletrônico indica informações sobre a locomotiva, produzido pelo historiador Paulo Cabral, do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul (IHGMS).

A diretora-presidente do Instituto de Planejamento Urbano de Campo Grande (Planurb), Berenice Jacob, explica que, além do monumento, que desde sua instalação, no dia 10 passado, tem recebido muitos visitantes para conhecer a primeira máquina a trafegar pela linha férrea de Mato Grosso do Sul, a Orla Ferroviária vai contar com outras melhorias, com bicicletários, totens com QRCode, internet, equipamentos esportivos, playground e habitações de interesse social.

Essas melhorias, além da urbanização, devem devolver ao trecho ferroviário – compreendido entre as ruas 7 de Setembro, anexo ao Mercado Municipal e Camelódromo da Capital até a Avenida Mato Grosso – uma movimentação turística, como existia quando tinha um vagão instalado em frente à Morada dos Baís.

A estrada de ferro, procedente do ramal de Bauru (SP), que é interligado ao litoral, até Santos (SP), foi responsável pela chegada de imigrantes de vários países à região sul do então Mato Grosso, notadamente os japoneses, que deixaram seu país em busca de oportunidades em solo brasileiro e também do transporte de mercadorias, minérios e produtos agrícolas.

Locomotiva Maria Fumaça, instalada na Orla Ferroviária, deverá ser inaugurada nesta terça-feiraFOTO: ELVIO LOPES

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