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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Dourados volta a aparecer nos cinemas e será palco de gravações de mais um filme

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10/08/2018 08h37 – Por: Dourados Agora

A diretora de produção do filme “A Pele Morta”, Marcela da Costa, esteve em Dourados ontem para apresentar o projeto que terá cenas gravadas em Dourados e região. O roteiro do roadmovie foi premiado pela Ancine (Agência Nacional do Cinema) e o município foi selecionado para as gravações pela equipe responsável no intuito de retratar as fronteiras do país e a multinacionalidade.

Além de Dourados, “A Pele Morta”, terá gravações em Ponta Porã, no Paraguai e nas proximidades da Bolívia.”Vamos ter cenas no centro de Dourados, bairros e na aldeia indígena. O projeto teve início em 2013, foi premiado e foram feitas longas pesquisas e visitas aqui na região. O projeto foi aprovado pela Ancine em 2015 e as produções por aqui têm início em agosto e setembro”, disse a diretora.

Marcela Costa falou do acolhimento que a equipe tem obtido no município e da importância dessa sensibilidade de apoio a ações culturais. Ela ressaltou que propostas com tal grandiosidade destacam também o local de produção.

“Fui super bem recebida pela prefeita. Foi uma satisfação apresentar a ela o roadmovie e agora contamos com apoio para montar nossa base de produção. É essencial esse reconhecimento e apoio do município, pois com um projeto tão grandioso estamos também divulgando a cidade e esse acolhimento é muito importante para que tudo seja realizado de uma forma plena”, disse.

A equipe “A Pele Morta” realizará uma seleção de elenco às 16 horas deste sábado (11), no Centro de Convenções. Conforme a diretora, podem participar atores e não atores e serão selecionados 30 pessoas para participarem do longa.

O roadmovie tem direção de Denise Moraes e Bruno Torres.

O FILME

“A PELE MORTA” é a trajetória de personagens em constante reinvenção. A bordo de um antigo caminhão de mudanças, um drama cinematográfico em plena estrada, onde a paisagem natural e social são tão personagens como os indivíduos que a atravessam: três almas inquietas que buscam romper com seus destinos, do Brasil ao Paraguai e à Bolívia, pelas veias abertas do coração da América do Sul.

Justo é um motorista uruguaio que acaba de ser despejado da oficina mecânica que ocupou durante décadas na fronteira brasileira. Decidido a buscar frete no interior do Paraguai, ele leva consigo o borracheiro Saulo, um jovem guarani-kaiowá da região de Dourados e que tem na força de sua rima o grito de seus irmãos. Quando conseguem serviço transportando uma mudança na direção do Chaco paraguaio, fronteira com a Bolívia, eles dão carona a Rosario, uma jovem paraguaia com a mochila nas costas, disposição para o trabalho e uma carta recebida da irmã.

Aos poucos, a cumplicidade entre eles enche de vida a boléia do veículo, abrindo estradas para a esperança e para tantos destinos possíveis, seja seguindo sempre em frente, seja regressando renovado à luta. Falado em português, espanhol e guarani, o filme é uma viagem pelas fronteiras invisíveis da América Latina, uma terra que se move, que pulsa e que levanta a voz.

Cenas serão gravadas no centro de Dourados, bairros e na aldeia indígena. Na foto, a Vila Olímpica da Reserva (Foto: Hédio Fazan)

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