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quinta-feira, 25 de abril de 2024

“Fios que enlaçam” entrega perucas feitas com cabelos doados por voluntários

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“Fios que enlaçam” entrega perucas feitas com cabelos doados

Ação que aconteceu no dia 10 de setembro arrecadou quase dez quilos de fios que viraram cabeleiras, entregues na manhã desta terça-feira às pacientes

30/10/2018 13h23 – Por: Maria Lucia Tolouei

fotos – Hedio Fazan

Voluntários da Campanha “Fios que enlaçam” começaram ontem a entregar as perucas produzidas com quase dez quilos de cabelos doados durante ação que aconteceu dia 10 de setembro na Praça Antônio João, em Dourados.

As perucas, produzidas em fábrica de São Paulo, são destinadas a pacientes de câncer que perderam os cabelos durante o tratamento com quimioterapia. A entrega aconteceu na manhã de ontem, na sede da Associação de Combate ao Câncer da Grande Dourados (ACCGD).

Segundo Carlinda Ferraz Guimarães, associada do Lions Clube Dourados que apoia a campanha, uma das primeiras contempladas é Maria Rosilene. Ela ganhou uma peruca, lenços de cabeça e, ainda, maquiagem para complementar o visual. “Ficou linda mesmo!”, comenta Carlinda que enfatizou o “antes” e o “depois” da produção.

O grupo coordenado pela maquiadora Yasmin Freitas e Cirleide Mendonça, com o apoio do Lions Clube Dourados e demais parceiros, foram as responsáveis por levantar a população em apoio às pacientes que são atendidas pela Associação de Combate ao Câncer da Grande Dourados (ACCGD) Rede Feminina de Combate ao Câncer, além dos serviços de atendimento regular em Saúde.

Nos estandes montados na Praça Antônio João, mês passado, profissionais como Josielaine Staudt tiraram o dia para atender mulheres e homens, decididos a doar as cabeleiras e, ainda de quebra, sair dali com novo visual.

Naquele dia, a Campanha inaugurava um novo capítulo na vida destes profissionais e das pacientes que se sentem, agora, reconfortadas com o apoio universal da sociedade.

Almofadas de Coração

Carlinda diz que a próxima etapa desta campanha é a produção de almofadas em formato de coração, úteis para pacientes que retiram as mamas, servindo de apoio para dormir e aliviar a dor.

Inca

Fatores ambientais, genéticos e estilo de vida são determinantes à ocorrência do tumor, que precisa ser identificado precocemente. A orientação é fazer o auto-exame das mamas e mamografia preventiva que, entre 50 e 69 anos, deve ser realizada a cada 24 meses. Importante consultar profissional mastologista.

Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para o Brasil, serão 59.700 casos novos de câncer de mama para cada ano do biênio 2018-2019, com risco estimado de 56,33 a cada 100 mil mulheres.

Voluntária coloca peruca doada na cabeça da Maria Rosilenefoto - Hedio Fazan

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