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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Portaria não intimida e técnicos da UFGD iniciam greve

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13/11/2017 17h00 – Por: Flávio Verão

Técnicos-administrativos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) iniciaram nesta segunda-feira greve por tempo indeterminado. Portaria da reitoria publicada na sexta-feira e considerada intimidatória não inibiu os técnicos, que na tarde de hoje realizaram assembleia. Foi criado um calendário de mobilização para os próximos 15 dias.

A greve foi deflagrada na terça-feira passada e, na sexta, a reitoria lançou a portaria nº 906 em resposta à paralisação dos servidores administrativos. O documento estabelece que, o servidor “no exercício de Função Gratificada (FG) ou Cargo de Direção (CD), cumpra expediente normal de trabalho e a obrigatoriedade no registro do ponto pelos grevistas suspende garantias fundamentais”.

Os técnicos entenderam que a portaria seria uma imposição para barrar a greve e ainda na sexta-feira, elaboraram uma carta de repúdio. O documento requeria que nenhum servidor fizesse o pedido de exoneração de sua função gratificada ou cargo de direção.

O coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais (Sintef), Marcelo Matias Almeida, disse que eu reunião nesta segunda-feira, a reitoria garantiu que irá revogar a portaria. Novo encontro haverá nesta terça para melhor tratar sobre o assunto. “É um avanço”, definiu.

A assembleia definiu a cada setor a iniciativa de fazer escala de trabalho dos servidores. Mathias diz que, por se tratar do primeiro dia de greve, não há como prever quantos servidores aderiram ao movimento. A meta, segundo ele, é atingir os 70% da categoria. Porém, esse quantitativo não atingirá os profissionais que atuam no Hospital Universitário da UFGD.

Na universidade, o calendário de aulas está previsto até a segunda quinzena de dezembro. As aulas do ano letivo retornam em 22 de janeiro de 2018 e o fim do segundo se encerra dia 28 de fevereiro do ano que vem.

A greve dos técnicos deve impactar principalmente o andamento dos laboratórios na universidade, podendo haver suspensão de aulas. Não está descartado os professores também entrarem em greve a partir do dia 20 deste mês.

A paralisação

A greve é de caráter nacional e conta com a adesão de mais de 20 universidades. A movimentação faz parte de uma articulação da Federação de Sindicatos de Trabalhadores de Universidades Brasileiras (Fasubra), entidade de representação nacional dos técnicos-administrativos.

Os servidores são contra uma série de medidas que atingem em cheio a categoria, como o aumento da alíquota previdenciária de 11% para 14%, o fim da carreira, a revogação do Plano de Demissão Voluntária (PDV) o ataque a estabilidade. Eles também são contra a reforma da previdência.

Assembleia nesta segunda discutiu rumo da greveFoto: ADUF/UFGD

Foto: ADUF/UFGD

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