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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Leia “Não era isso que eu queria dizer”, de Fátima Frota

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Leia “Não era isso que eu queria dizer”, de Fátima Frota

31/08/2018 06h32 – Por Fátima Frota

O céu escurecido tomado por nuvens densas e pesadas é um aviso que poderá descer por aqui um vento forte com uma tempestade de granizos echuvas torrenciais destruindo com todas as suas forças o que tiver pela frente.

O que dizer então dos furacões vindos do mar e avançando ascidades e ilhas e em poucos minutos destruindo tudo. Depois disso, vem a estatística informando a quantidade de prejuízos, incluindo as vítimas fatais e os desabrigados que ficam na lista dos que precisam de auxílio do governo e da população para reconstruir a rotina.

Em momentos assim, fazemos profundas reflexões sobre a valorização da vida em que pessoas emocionadas agradecem por não terem morrido naquele desastre natural e que perderam apenas bens materiais.

Assim como as leis da natureza direcionam os acontecimentos e desastresnaturais, os acidentes provocados pelo ser humano com o outro também obedecem as leis contidas na essência de cada um.

Dormindo no íntimo da alma encontram-se sentimentos de mágoa, raiva, ciúme, ódio e outros, igualmente inferiores que poderão entrar em erupção e soltar as “lavas” e raios por todo o lado.

Questões mal resolvidas ou mal interpretadas podem por fogo em qualquer relação. De repente o que é certo pra um, pode não ser para o outro e então sentar para conversar (de preferência com tranquilidade) e tentar melhorar é a proposta de qualquer profissional daárea comportamental. E por que não exercitar os bons sentimentos?

Reconhecer que está errando naquele procedimento citado pelo companheiro ou companheira é o primeiro ponto para o ajuste na relação. O segundo é procurar ir se desligando do hábito ou vício que tem dificultado a felicidade de ambos. E o terceiro é pedir desculpas. DESCULPAS?

Sim, pedir o perdão da pessoa amada é reconhecer, de fato que errou consigo e com ele/ela. Olhare dizer que ele/ela não deveria ter feito o que fez e em comum acordo resolverem se melhorar mutuamente. Mas, como assim?

Nem sempre conseguimos manter a calma e a paciência no momento em quejulgamos e apontamos o erro do outro, principalmente se a prática no erro é frequente. Assim como o oceano apresenta estar calmo e de repente “do nada”, ondas gigantes com força total derrubam tudo, assim também começam a sair da boca palavras carregadas de uma energia que poderá desabar a pessoa e esta se sentir mal pro resto da noite, da semana, do mês… Enfim.

A frase “Depois da tempestade, vem a bonança” é um estímulo super positivo se nos dias subsequentes sentarmos e também ouvirmos dele/dela: “não era isso que eu queria dizer” ; “não era isso que eu queria ouvir”.

Para vir a bonança é preciso recomeçar de onde parou. Se a mágoa ou qualquer outro sentimento inferior ainda estiverna forma de lava esperando momentos propícios para se manifestar e engolir a todos, isto é um sinal amarelo que nos diz para ter atenção naquilo que será dito. Exercitar o auto-perdão e o perdão propriamente dito é um passo importante. Evolução é a proposta para todos nessa caminhada aqui na Terra. Exercitarbons sentimentos, paciência e perdão são formas para atingir a felicidade tão desejada.
As palavras mal colocadas, podem matar! … uma amizade, um casamento, …

Depois, tendo chamado o povo, disse: “Escutai e compreendei bem isto: – Não é o que entra na boca que macula o homem; o que sai da boca do homem é que o macula. – O que sai da boca procede do coração e é o que torna impuro o homem; – porquanto do coração é que partem os maus pensamentos, os assassínios, os adultérios, as fornicações, os latrocínios, os falsos-testemunhos, as blasfêmias e as maledicências.

São Mateus – Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo VIII Bem-aventurados os que tem puro o coração

*Presidente da Associação de Jornalistas e Divulgadores da Doutrina Espírita – AJES/MS

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