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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Nova técnica para correção de miopia e astigmatismo traz esperança aos pacientes

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29/10/2014 11h01

Terceira geração de cirurgia refrativa eleva o patamar de segurança e eficácia para o problema, apresentando importantes vantagens clínicas

O sonho da independência visual já foi conquistado por milhares de pessoas em todo o mundo. Porém, muitas pessoas ainda convivem com o problema. Mas, antes de qualquer decisão, é importante conhecer como a cirurgia é feita e quais as condições necessárias para que o paciente possa realizar o procedimento, já que a cirurgia refrativa não é recomendada para todos os casos. Por isso, para cada grau de ametropia temos limites e procedimentos diferentes, sendo indicado de acordo com o problema do paciente, desde a dependência de óculos até as características encontradas em exames complementares específicos.

Segundo o especialista, Dr. Orivaldo Nunes Filho, oftalmologista do Hospital dos Olhos de Cuiabá, a técnica SMILE (Small Incision Lenticule Extraction) é considerada mais precisa do que os equipamentos de gerações anteriores, “ela proporciona exatidão no corte, velocidade insuperável, excelente controle visual e técnica de tratamento. Com uma incisão menos invasiva, a intervenção é feita em apenas uma etapa e reduz os riscos de infecções e problemas, como a síndrome do olho seco e crescimento epitelial, já que a cicatrização ocorre de maneira mais rápida”, diz o profissional. Atualmente, o método é o que há de mais moderno no mundo quando o assunto é cirurgia refrativa. “Entre as técnicas existentes, essa é a que menos altera a estrutura da córnea, o que facilita até mesmo os cuidados no pós-operatório, que ficam reduzidos ao uso de colírios e ainda não há o risco de deslocamento ou enrugamento do ‘flap’”, diz o especialista.

De acordo com pesquisa da revista americana HealthDay News, no Brasil cerca de 40% das pessoas possuem miopia, que é um dos mais frequentes erros de refração que afeta a visão de longe e ocorre porque a imagem visual não é focada diretamente na retina, mas à frente da mesma. Já o astigmatismo, apesar de também ser um problema ótico comum, está associado, na maioria dos casos, a outros problemas de refração, como miopia ou hipermetropia.

As principais preocupações para quem está pensando em se submeter ao procedimento é o tempo de recuperação, segurança durante a cirurgia, medo de sentir dor pré e pós-operatório e, para quem conhece alguém que fez a cirurgia ou já pesquisou sobre o assunto, o deslocamento de “flap”, a camada da córnea que é parcialmente levantada durante a cirurgia.

Segundo Dr. Orivaldo Nunes Filho, toda cirurgia é um risco. Porém, mesmo sendo em um órgão tão nobre do corpo, a cirurgia refrativa não coleciona um histórico pessimista. “Para saber se a pessoa pode passar pelo procedimento e também verificar se o olho é sadio fazemos uma série de exames. Além de ver o grau, medimos a pressão do olho, verificamos a retina e se não existem outras anomalias dentro do olho, e se tudo estiver sadio, é seguro operar. Com a técnica SMILE o risco é de 0,0001%”, explica o oftalmologista.

Para o ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Refrativa, Prof. Renato Ambrósio Jr, a técnica é mais segura, inovadora e eficaz. “O diferencial do equipamento VisuMax, que possui o laser capaz de fazer o SMILE hoje, é um laser que tem a tecnologia da ótica da ZEISS, que permite fazer esse foco extremamente pequeno com a frequência do femtossegundo; é uma cirurgia que tem uma invasão menor e isso permite que o paciente tenha mais segurança e eventualmente o resultado observado é tão bom quanto o PRK e o Lasik”, diz o médico.

Entenda as diferenças entre as técnicas LASIK, PRK e SMILE

A cirurgia feita pelo LASIK consiste em aplicar o excimer laser para remodelar a córnea sob um “flap”, que pode ser cortado com lâmina de microcerátomo ou laser de femtossegundo. No caso da ablação de superfície ou PRK, não é necessário fazer o flap. A camada superficial de células (epitélio) é removida pelo cirurgião para aplicação do excimer laser.

Já na técnica SMILE, não é feito flap e nem remoção do epitélio. O laser de femtossegundo VisuMax (ZEISS) realiza tratamento para criar uma lentícula interna na córnea, que é retirada por uma incisão pequena, 7 vezes menor que a realizada pela técnica LASIK.

Comparado a essas operações muito conhecidas e utilizadas, a técnica SMILE corrige o erro refrativo do olho de forma mais segura, preservando a estrutura biomecânica da córnea e reduzindo o impacto na produção de lágrimas. Quando comparado às outras técnicas cirúrgicas, o SMILE é considerado mais eficiente, já que a incisão é até 80% menor, o que diminui em 99% o risco de olho seco.

Serviço

O Grupo Carl Zeiss AG é hoje um líder mundial de tecnologias altamente inovadoras nas indústrias médica, ótica, mecânica de precisão e sistemas microscópicos de visualização eletrônica. Há mais de 160 anos a ZEISS contribui com o progresso tecnológico mundial ao promover a criação, medição, análise e processamento de dados nas mais diferentes áreas. A companhia está presente em mais de 40 países, com cerca de 40 unidades de produção, mais de 50 centros de assistência e distribuição e quatro centros de pesquisa e desenvolvimento. A multinacional foi fundada em 1846 na cidade de Jena e, atualmente, sua sede fica em Oberkochen, na Alemanha.

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