30/08/2014 07h42
Iniciativa será adotada no tratamento de pacientes diabéticos com lesões em vasos finos; decisão define valor de ressarcimento.
O Ministério da Saúde decidiu incorporar a tecnologia stent farmocológico coronariano em pacientes diabéticos com lesões em vasos finos (danos de calibre inferior a 2,5 mm e extensão maior do que 18 mm) .
A Doença Arterial Coronariana é responsável pelo entupimento de vasos sanguíneos que levam sangue e oxigênio ao coração.
Por esse motivo, o dispositivo intra-coronariano, ou stent, é fundamental para a prevenção do infarto do miocárdio, redução da mortalidade e dos sintomas. Aproximadamente 300 mil pessoas sofrem infarto do miocárdio por ano no Brasil e destas 84 mil pessoas morrem.
No novo método, as pequenas estruturas, que funcionam como molas para manter a artéria desobstruída, são revestidas com medicamentos que reduzem a chance de estreitamento da artéria.
Essas medicações são liberadas nos primeiros 12 meses de implante, com o intuito de diminuir a chance de o vaso fechar novamente.
Existem, ainda, os stents convencionais, que apresentam apenas a estrutura metálica – sem medicações. Estima-se que cerca de 30% dos pacientes candidatos a receber um stent tem indicação para receber o farmacológico.
O relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) sobre essa tecnologia estará disponível no site do Ministério da Saúde. A equipe tem por objetivo assessorar o ministério nas atribuições relativas à incorporação, exclusão ou alteração pelo SUS de tecnologias em saúde.
(Portal Brasil, com informações da Imprensa Nacional / Ministério da Saúde)