02/10/2014 07h45 – Atualizado em 02/10/2014 07h45
Campo Grande ficou rosa ontem com o início da campanha de prevenção ao câncer. Militantes da Rede Feminina da capital e simpatizantes seguiram em passeata desde o Hospital do Câncer Alfredo Abraão até Praça Ary Coelho, para abertura oficial dos trabalhos.
A caminhada contou com o apoio do Instituto de Prevenção Antonio Morais dos Santos, vinculado ao Hospital do Câncer de Barretos. Na capital, ônibus equipado leva exames preventivos aos bairros.
A presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Cleuza Vasconcellos explicou que a prevenção é a principal bandeira levantada pela instituição, que vem trabalhando para que o número de casos seja reduzido. “Por isso, a prevenção e o autoexame são importantes, principalmente porque, quando a doença é detectada no início, a chance de cura é maior”, afirmou.
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) prevê 57.120 novos casos até o final de 2014, com cerca de 56 mulheres afetadas entre cada 100 mil.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de vários continentes foram aumentadas em dez vezes nas décadas de 1960 e 1970. A hereditariedade é responsável por apenas de 5% a 10% dos tumores malignos de mama.
A medicina de precisão usa informações de genes, proteínas e outras características da pessoa para diagnosticar e tratar o câncer. Várias dessas terapias já estão no mercado no Brasil, algumas no sistema público de saúde (SUS), mas a maioria está em hospitais privados.
