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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Vacina é a melhor prevenção contra poliomielite

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29/08/2015 07h28

Vacina é a melhor prevenção contra poliomielite, diz especialista

A poliomielite é uma doença causada pela infecção do pólio vírus, que pode afetar os nervos e levar a paralisia parcial ou total. A doença pode afetar tanto adultos quanto crianças.

O pólio vírus pode ser transmitido por meio de água e alimentos contaminados ou por contato direto com uma pessoa infectada, através do muco, catarro, fezes infectadas ou semelhantes.

O vírus, ao entrar no corpo do indivíduo, se multiplica na garganta e trato intestinal, seguindo para a corrente sanguínea, podendo atingir o cérebro.

Quando a infecção ataca o sistema nervoso e destrói os neurônios motores, isso leva a uma paralisia dos membros inferiores.

Caso a infecção infecte as células nervosas que controlam os músculos respiratórios e de deglutição, isso pode levar a morte do indivíduo.

Existem dois tipos da doença, a paralítica, que leva à paralisia e a não paralítica. A doença está erradicada no Brasil desde 1990, devido à eficiência das campanhas de vacinação.

Para falar sobre o assunto, o programa Amazônia Brasileira conversou com o neurologista Ricardo Campos, que explicou aos ouvintes o que é a poliomielite, quais as suas formas de contágio, sintomas, como é feito o diagnóstico, quais as formas de tratamento e a importância da vacinação.

De acordo com ele, em média, 2% da população afetada pelo pólio vírus desenvolve a poliomielite ou a paralisia infantil.

Segundo o neurologista, a poliomielite foi erradicada no Brasil. Seu último caso aconteceu entre 1989 e 1990, devido à incorporação da vacina na caderneta de vacinas obrigatórias.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo todo, o número de casos da doença caiu 99% desde 1988, sendo notificados apenas 406 casos até 2013.

Devido a casos ainda existentes em regiões como a Ásia e África, o neurologista ressalta a importância da vacinação: “O fato de a doença ter sido erradicada aqui não significa que o vírus não esteja presente.

Ela foi erradicada no sentido de que as pessoas estão imunizadas e, ainda que haja contato com o vírus, a chance de contágio é muito baixa por conta da eficiência das campanhas de vacinação”.

Ricardo Campos complementa: “Deixar de se vacinar é deixar uma janela aberta para que essas populações que vêm de áreas endêmicas tragam o vírus de novo à sua situação sintomática maior, que é a paralisia. É irreversível”.(Amazônia Brasileira / Rádios EBC)

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