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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Crianças devem ser estimuladas a comer, nunca forçadas

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15/05/2015 09h00

Antes que se diga que a criança não gosta ou não aceita determinado alimento, é preciso tê-lo oferecido a ela de oito a dez vezes.

A dica é da nutricionista Renata Santana, que afirma que é preciso insistir – sem nunca forçar – ao introduzir uma nova comida.

Segundo o Guia alimentar para crianças menores de 2 anos, com exceção de comportamentos inatos, como a aceitação de doces e a rejeição a sabores amargos ou azedos, as preferências das crianças por certos sabores são desenvolvidas através de um processo de aprendizagem.

Por isso, o que pode parecer rejeição aos novos alimentos é resultado, apenas, do processo natural da criança em conhecer novos sabores

Para convencer a criança a experimentar essas novidades é preciso ter paciência e criatividade para oferecer diferentes versões de um mesmo alimento.

A forma de preparo, ou apenas uma apresentação diferenciada, podem despertar seu interesse. Renata sugere que neste processo nunca falte diálogo. “Tem que conversar sempre.

Desde bebê. Falar sobre a comida e seus benefícios”, orienta. Outra recomendação da nutricionista, é nunca chantagear a criança. Assim como forçá-la a comer, a atitude pode trazer traumas.

Para tornar a refeição um hábito prazeroso, ela deve ser oferecida sem rigidez de horários e nunca deve ser realizada com televisões ligadas.

Respeitando a vontade da criança e fazendo-a perceber e apreciar aquilo que está em seu prato, sua relação com a comida será muito melhor.

Santana não é conivente, porém, com as rejeições das crianças. “Se ela não comeu naquela hora, guarde o prato e ofereça a mesma refeição um tempo depois”.

Os primeiros anos de vida são de intenso desenvolvimento. Por isso, deficiências nutricionais ou condutas inadequadas na alimentação podem prejudicar o crescimento das crianças e até resultar em sequelas futuras, como atraso escolar e desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. Além disso, os hábitos adquiridos na infância podem refletir por toda a vida adulta.

Daí a importância de estimular as crianças, desde cedo, a buscar variedade e equilíbrio nas refeições.(Portal EBC)

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