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Desafio atual do microempreendedor é melhorar sua gestão

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28/04/2015 14h00

Desafio atual do microempreendedor é melhorar sua gestão, diz presidente do Sebrae

Segundo Luiz Barretto, a entidade presta consultoria para quem busca profissionalizar suas atividades, reduzir custos e descobrir novos mercados.

Os cinco milhões de microempreendedores devem aproveitar o ajuste deste ano na economia do País e apostar na melhoria da gestão de seus próprios negócios.

Esse é o caminho apontado pelo presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Luiz Barretto, para um dos segmentos que mais cresceram nos últimos anos, sobretudo com o surgimento da nova classe média de empreendedores.

“Nesse ano de ajuste, faz toda a diferença arrumar os negócios ‘para dentro’, inovar em processos. Ter uma melhor gestão é a questão básica”, diz Barretto, que percorreu vários estados em meados deste mês, durante a 7ª Semana do Microempreendedor Individual. O Sebrae instalou 300 tendas pelo País e realizou 150 mil atendimentos.

Segundo ele, o microempreendedor pode dar os seguintes passos para melhorar a gestão: radiografia de gastos, redução de despesas com energia elétrica, conhecer mais a concorrência e descobrir novos nichos de mercado.

Os pequenos negócios, ressalta Barretto, vem resistindo ao nível mais moderado de crescimento da economia brasileira.

Em 2014, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,1%. Em sentido contrário, foi registrada a inscrição de mais um milhão de pessoas no programa de Microempreendedor Individual (MEI). “Houve aumento do salário, do Bolsa Família, o que ajuda a sustentar quem está no MEI”, avaliou.

Criado em 2009, o MEI exige que o empreendedor fature até R$ 60 mil por ano. Entre as 470 atividades permitidas, as principais são as de vendedor de roupas, cabeleireiro, pedreiro, cozinheiro de lanches e eletricista.

Cerca de 59% do total têm menos de 40 anos de idade. E entre os 5 milhões de microempreendedores, 47% são mulheres – acima do percentual de 31% das pessoas quem têm micro e pequenas empresas.

“Só existem vantagens para o empreendedor sair da informalidade. No MEI, o valor médio do imposto cobrado é 40 reais por mês”, ressaltou Barretto.

Quem está buscando a profissionalização de seus negócios, pode procurar as unidades do Sebrae espalhadas pelo Brasil.

Segundo Barretto, um dos principais serviços da entidade é o Soluções SEI, com aulas gratuitas para quem quer aprender a administrar os negócios, controlar o dinheiro, planejar, vender, comprar e trabalhar no sistema de cooperativismo.

O empreendedor pode escolher a forma que pretende estudar ou se informar por meio do SEI: curso presencial, cartilha, audiolivro, informações pelo celular (SMS), curso pela internet ou material audiovisual.

O Sebrae utiliza o aplicativo de internet Qipu para auxiliar os microempreendedores. Por meio de telefone celular, computador ou tablet, é possível ter um sistema simples de gestão que avisa as datas de pagamento de impostos, organiza o registro de vendas e ajuda a controlar as vendas
(Portal Brasil)

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