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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Indústria de MS cria 9,2 mil; transformação lidera ranking

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26/09/2012 08h49 – Atualizado em 26/09/2012 08h49

Indústria de MS cria 9,2 mil vagas em 2012

De janeiro a agosto, o segmento da indústria de transformação foi o maior gerador de empregos no Estado com 4,8 mil postos

O setor industrial de Mato Grosso do Sul, composto pelas indústrias de transformação, de extrativismo mineral, de construção civil e de serviços de utilidade pública, abriu, de janeiro a agosto deste ano, 9.286 novos postos formais de trabalho, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems com base nos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego. No período, o destaque foi para o segmento da indústria da transformação, com a abertura de 4.874 vagas, enquanto a indústria da construção civil criou 3.831 vagas.

Na avaliação do presidente da Fiems, Sérgio Longen, mês a mês o setor industrial no Estado tem registrado crescimento na criação de novos postos de trabalho, ficando atrás somente do setor de serviços, com 12.324 vagas, e à frente dos setores agropecuário, com 3.540 vagas, comércio, com 2.223 vagas, e administração pública, com 107 vagas. Proporcionalmente, Mato Grosso do Sul é o 5º maior gerador de empregos no País, ficando à frente de Estados como Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. Essa posição no ranking nacional do Estado foi alavancada, em grande parte, pelo setor industrial.

Participação

Além disso, de janeiro a agosto, a indústria manteve elevada participação sobre o saldo total de empregos formais criados em Mato Grosso do Sul, alcançando 33,8% do total de 27.480 vagas abertas no período, perdendo apenas para o setor de serviços, que obteve o índice de 44,8%. Com o saldo obtido em agosto, Mato Grosso do Sul alcançou a marca de 625.448 postos formais de trabalho, indicando uma elevação equivalente a 6,05% sobre o estoque total verificado ao fim de 2011. Na mesma comparação, o estoque por segmento econômico passou a ser de 171.838 postos formais de trabalho no setor de serviços (+8,39%), 135.826 empregos na administração pública (+2,95%), 131.198 na indústria (+7,62%), 117.433 no comércio (+2,04%) e 69.153 na agropecuária (+5,30%).

Ainda com o saldo acumulado até agosto de 2012, ou seja, 131.198 empregos formais, a indústria manteve a parcela de 21% de todo o emprego formal existente hoje no Estado, atrás somente dos serviços (27,5%) e da administração pública (21,7%). “Vale ressaltar que no ano de 2012 a indústria vem registrando sucessivos recordes em relação ao emprego formal, aumentando a cada mês o contingente de trabalhadores empregados, obtendo, deste modo, um crescimento ininterrupto de janeiro a agosto”, pontuou o presidente da Fiems.

Índice de Evolução do Emprego

Já com relação ao Índice de Evolução do Emprego Formal na Indústria, o segmento industrial, na posição verificada em agosto, foi de 192,2 pontos, indicando um crescimento de 92% sobre o estoque do ano base de 2005, quando o setor tinha 68.269 trabalhadores. Na mesma comparação, o setor de serviços apresentou um índice de 172,3 pontos e crescimento de 72%, o comércio com 146,7 pontos (+47%), a agropecuária com 125,9 pontos (+26%) e administração pública com 116,9 pontos (+17%). No caso do emprego formal total em Mato Grosso do Sul, o índice de evolução alcançou a marca 149,2 pontos (+49%).

Segundo o Radar da Fiems, constata-se deste modo, que no período compreendido entre 2005 e 2012, até o mês de agosto, o ritmo de expansão do emprego formal na indústria em Mato Grosso do Sul foi 29% maior que o apresentado pelo conjunto da economia estadual. Na mesma comparação, em relação aos segmentos de serviços, comércio, agropecuária e administração pública, o ritmo de expansão da indústria foi maior em 12%, 31%, 53% e 64%, respectivamente. Já na comparação com o mês imediatamente anterior os índices de evolução do emprego na indústria, serviços, agropecuária e comércio apresentaram desempenhos equivalentes a 0,2%, 0,6%, 0,5%, 0,1% e 0,1%, respectivamente.

Indústria da transformação, com a abertura de 4.874 vagas, enquanto a indústria da construção civil criou 3.831 vagas

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