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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Posto médico terá seis enfermeiros e funcionará das 7h às 23h na UFGD

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25/08/2014 17h10 – Atualizado em 25/08/2014 17h10

Posto de atendimento médico na UFGD terá desfibrilador, seis enfermeiros e funcionará das 7h às 23h

Dourados Agora

Com a morte de um acadêmico no campus da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), por problemas cardíacos, o posto de primeiros socorros na Cidade Universitária que será instalado nos próximos dias contará com vários equipamentos elétricos médicos, como desfibrilador, torpedos de gases medicinais, prancha rígida de transporte.

Todos os detalhes do posto provisório será apresentado à comunidade acadêmica em audiência a partir das 19h desta terça-feira, no anfiteatro da unidade I da UFGD. A audiência visa esclarecer não somente às perguntas de alunos, professores e técnicos que usufruem do local, mas de todos os setores da cidade sobre o processo de implantação do serviço de primeiros socorros no campus.

Segundo o enfermeiro Genivaldo Dias da Silva, Chefe da Divisão de Enfermagem do Hospital Universitário e membro dos Conselhos Municipal e Estadual de Saúde, a UFGD não pode priorizar atendimento restrito ao campus em detrimento do cidadão comum, já que isso contraria um dos princípios do SUS, e que o transporte até o hospital feito por ambulância é de competência do SAMU, regido pela Portaria 2048, de 05 de novembro de 2002, da Política Nacional de Atenção às Urgências.

De acordo com Genivaldo, o espaço de atendimento médico que será montado no Campus terá, também, cadeira de rodas para remoção de paciente com dificuldade de locomoção, medicamentos necessários para reversão de paradas cardiovasculares, devidamente administrados conforme orientação médica via telemedicina; materiais permanentes e de consumo indispensáveis à rápida intervenção ao suporte básico de vida.

Seis profissionais de Enfermagem farão o socorro, sendo três enfermeiros e três técnicos de enfermagem. Essa unidade funcionará de segunda à sexta-feira, das 7h às 23h, e aos sábados das 7h às 12h, proporcionando, assim, uma cobertura a toda a comunidade acadêmica.

O posto funcionará da mesma forma que nas Redes de Atenção Básicas de Saúde. Ao identificar um agravo iminente à saúde, os servidores acionam o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU – 192) para que o mesmo possa ofertar um atendimento de maior complexidade. Caso haja necessidade de intervenção médica, esta será acionada através do telefone 192, a fim de obter orientações necessárias para uma assistência de enfermagem livre de imprudência, negligência e imperícia. O que deve ficar muito claro é que SAMU e assistência médica via telemedicina são sinônimos.

Ainda de acordo com Genivaldo, uma unidade de atendimento a agravos iminentes à saúde, com um time de resposta rápida, norteados por protocolos clínicos, trabalhando em consonância com o SAMU 192, atende perfeitamente aos anseios da comunidade acadêmica. Se a UFGD adquirisse uma ambulância, segundo ele, obrigaria que esse veículo tivesse que sair do campus no sentido de prestar algum tipo de socorro caso haja alguma necessidade de intervenção, seja ela na população circunvizinha, seja na rodovia, o que foge da missão inicial de cobertura da comunidade acadêmica.

Acadêmico de 60 anos morreu em sala de aula na semana passada; ele sofria de problemas no coraçãoFoto: Divulgação

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