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sexta-feira, 26 de abril de 2024

‘Estupro como arma de guerra se torna cada vez mais brutal e cruel’

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18/04/2015 06h00

‘Estupro como arma de guerra se torna cada vez mais brutal e cruel’, alerta representante da ONU

No aniversário de um ano do sequestro de 276 estudantes nigerianas pelo Boko Haram, representante da ONU pede esforço redobrado contra violência sexual em conflitos.

A representante especial do secretário-geral da ONU sobre a Violência Sexual em Conflitos, Zainab Hawa Bangura, declarou na última terça-feira (14) que o uso do estupro como arma de guerra se torna cada vez mais “brutal e cruel” e alertou contra atitudes negligentes que permitem os grupos armados emergentes a ganhar ainda mais terreno e continuar cometendo essas atrocidades.

“Fizemos um enorme progresso nos últimos anos, mas temos de redobrar os nossos esforços diante de novas ameaças”, disse Bangura aos jornalistas em uma coletiva de sede da ONU, que coincidiu com o aniversário de um ano do sequestro pelo Boko Haram de 276 meninas da escola na Nigéria.

Ela pediu a comunidade internacional para renovar o seu compromisso e aumentar a pressão para não perder o que já foi conquistado e para atender às demandas de ameaças novas e emergentes.

Para conquistar esse apoio, Bangura apresentará amanhã ao Conselho de Segurança o relatório de 2015 do secretário-geral da ONU sobre violência sexual no conflito.

O relatório documenta relatos terríveis cometidos em zona de conflito do mundo entre janeiro e dezembro de 2014 em 19 países e lista 45 grupos armados suspeitos de cometer esses crimes, incluindo forças do estado, grupos de oposição e grupos extremistas.(nacoesunidas.org)

ovem, vítima de violência sexual, em um abrigo seguro em Monróvia, Libéria. Foto: ONU/Staton Winter

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