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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Mapa confirma que apoio para trigo e algodão está em discussão

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29/08/2014 09h00

O Ministério da Agricultira confirmou que estão sendo discutidas medidas de apoio à comercialização de trigo e algodão com a pasta da Fazenda. De acordo com representantes das culturas e especialistas, há a expectativa de intervenção do governo no mercado em função do atual cenário de preços e de oferta e demanda.

“As medidas de apoio a comercialização do trigo e do algodão estão sendo negociadas com a Fazenda. Oportunamente, divulgaremos qual o instrumento de sustentação o governo irá adotar”, informou, sem mais detalhes, o comunicado do Ministério da Agricultura, em resposta à reportagem de Globo Rural.

No caso do trigo, representantes dos produtores pedem apoio para a comercialização de 3,1 milhões de toneladas.

O cereal sofreu uma forte desvalorização no mercado brasileiro, boa parte em função da retirada da Tarifa Externa Comum (TEC) de 10% sobre as importações de fora do Mercosul.

A tarifa voltou a ser cobrada neste mês. No entanto, como os moinhos estão relativamente abastecidos, a expectativa de agentes do setor é de baixa demanda no curto prazo.

No Paraná, os preços acumulam mais de 11% de queda neste mês, de acordo com os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). No Rio Grande do Sul, a desvalorização é de quase 9%.

O presidente da Comissão de Trigo da Federação de Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Hamilton Jardim, disse, recentemente, queo setor espera a realização de leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) e Aquisições do Governo Federal (AGF).

No caso do algodão, a expectativa também é de Pepro, de acordo com o divulgado recentemente pelos pesquisadores do Cepea. De acordo com a instituição, emboa o mercado tenha encontrado alguma firmeza nas últimas semanas, os valores estão abaixo dos preços mínimos.

De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), os preços subiram na última semana no estado e os custos registraram diminuição. Mesmo assim, há preocupações, de acordo com os técnicos do Imea.

“Com a paridade de exportação para julho de 2015 em torno dos R$ 48/@, o produtor pode ter problemas em escoar a sua produção a um preço que lhe traga rentabilidade necessária para arcar com os custos.

Enquanto o cenário de mercado ainda se demonstra incerto, o auxílio do governo através dos leilões de escoamento se mostram fundamentais”, informou a instituição, em boletim.
(Revista Globo Rural)

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