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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Servidor preso apurava irregularidades na cultura

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04/02/2015 13h56 – Atualizado em 04/02/2015 13h56

Servidor preso apurava ‘irregularidades’ na cultura

DA, com informações do Campo Grande News

O servidor público detido na operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), seria presidente das comissões de tomada de conta especial de projetos do FIC/MS (Fundo de Investimentos Culturais).

E é justamente suspeitas de fraudes no fundo que deflagraram a Operação Fantoche, realizada nesta quarta-feira. A ação tem cinco mandados de prisão temporária, 14 mandados de busca e apreensão, além de ordem judicial para afastamento de servidor.

Também hoje, o Diário Oficial do Estado trouxe a prorrogação por 60 dias de sete tomadas de conta especial. Juntos, os projetos somam R$ 174.977. Os processos especiais para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis, quantificação do dano e obtenção do ressarcimento foram instaurados em 31 de dezembro de 2014. No total, eram nove procedimentos.

As comissões eram presididas pelo servidor e contavam com mais dois membros. Nesta quarta-feira, a nova direção da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul prorrogou o prazo das tomadas de conta especial por mais 60 dias.

Dos nove processos iniciais, somente um foi cancelado “devido atendimento das irregularidades
apontadas na prestação de contas do projeto cultural”.

Conforme a assessoria de imprensa da Fundação de Cultura, será aberta sindicância para verificar a conduta do servidor público preso. Ele foi coordenador do FIC/MS nos últimos quatro meses do ano passado. Com a troca de gestão, deixou o cargo, retornando ao quadro de servidores da fundação.

Operação – De acordo com o Ministério Público, a operação Fantoche é resultado de seis meses de investigação, em apoio à 31ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social de Campo Grande, que teve como objeto apurar fraudes na aprovação de projetos direcionados à obtenção de verbas públicas através do FIC, entre os anos de 2013 e 2014.

As buscas foram cumpridas em residências, sedes de empresas e da Fundação de Cultura. O nome da ação é em alusão à fraude e manipulação de projetos na área cultural.

Reginaldo, que encobriu o rosto, foi detido na operação do Gaeco. (Foto: Marcos Ermínio/Campo Grande News)

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