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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Mergulhadores procuram 11 desaparecidos em naufrágio

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26/09/2014 07h58 – Atualizado em 26/09/2014 07h58

Mergulhadores vasculham rio em busca de 11 desaparecidos em naufrágio de chalana-hotel no Rio Paraguai

Douradosagora

Mergulhadores dos Bombeiros de Dourados e Jardim, além da Marinha brasileira e do governo paraguaio se revezam em buscas aos 11 desaparecidos no naufrágio da chalana-hotel Sueño del Pantanal, no Rio Paraguai, em Porto Murtinho.

A embarcação de bandeira brasileira, que levava 27 pessoas, virou durante tornado que abateu aquela cidade com ventos acima de 93 km/h, por volta das 17h15 de quarta-feira. O barco afundou a uma profundidade de 17 metros, em pé.

Três corpos localizados nas primeiras horas de resgate já foram transladados para o Paraná, em voo fretado. Treze dos passageiros sobreviveram e 11 continuam desaparecidos.

O tornado também deixou rastro de destruição na cidade, com árvores arrancadas, energia cortada, pânico em escolas, casas e estabelecimentos comerciais destelhados. O prefeito Heitor Miranda.decretou estado de calamidade pública.

O paranaense Francisco Carlos Paulinelli da Silva, 60, morador em Alvorada do Sul (PR), foi um dos sobreviventes do naufrágio. Ele conta que o barco estava próximo de atracar no lado paraguaio do rio, quando os tripulantes notaram a aproximação das fortes rajadas de vento. Em pouco tempo tudo veio a baixo.

“Todos estavam muitos felizes, o passeio tinha sido um sucesso, a pescaria foi muito boa, pegamos muitos peixes. Foi aí que veio uma rajada de vento muito forte que quebrou os vidros do barco e fez ele tombar. Foi um desespero, tudo começou a cair, a quebrar. Tinha gente nos quartos e foi uma correria, tentamos segurar onde dava”, contou Francisco, reforçando que sobreviveu após se agarrar a um banco de madeira que flutuava próximo ao seu corpo.

Conforme informações do delegado Rodrigo Nunes Zanotta, que auxilia nas investigações, algumas pessoas podem ter morrido dentro dos quartos do barco-hotel, já que a embarcação esteve prestes a atracar e muitos dos tripulantes estariam arrumando suas coisas. O único corpo encontrado é de um agrônomo paranaense. As demais vítimas não serão dadas como mortas até que seus corpos sejam encontrados.

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