20/04/2015 06h50 – Atualizado em 20/04/2015 06h50

Morte de criança acirra discussão sobre anel viário em Itaporã

Um manifesto reunindo professores, e representantes de diversos segmentos da sociedade, na busca de sensibilizar o poder público sobre a necessidade da implantação de um anel viário em Itaporã, marcou com fortes emoções a manhã de sábado.

Mesmo sob chuva, o evento idealizado por professores foi realizado em frente à Escola Antonio João Ribeiro, onde os organizadores mostraram através de faixas, depoimentos e elaboração de abaixo assinado, a necessidade, de uma intervenção das autoridades para que se estabeleça com urgência melhorias no trânsito da cidade.

Esta manifestação ganhou força, sobretudo, após o trágico acidente no último dia 14, que acabou tirando a vida do garoto de oito anos, vítima de atropelamento no Bairro Porciúncula no centro da cidade.

Por ser um local onde é intenso o trafego veículos pesados, professores da Escola Antônio João Ribeiro, tomaram a iniciativa deste manifesto, reiterando que a direção da escola, funcionários e alunos, vive em constante alerta sob um verdadeiro caos estabelecido, com o trafego de caminhões pesados, oferecendo um enorme perigo para as crianças.

Além dos professores, segmentos da população, representantes do SINTED e de vereadores, os pais e familiares do garoto Murilo também estiveram no local sob um clima de forte emoção.

Anel Viário

Vale lembrar que há exato um ano, foi realizada na Câmara Municipal de Itaporã, uma Audiência pública sobre a implantação do Anel Viário.

O evento foi idealizado pelo deputado federal Geraldo Resende, que na época propôs o pedido de inclusão do município no programa MS Forte, do Governo do Estado, objetivando destinar recursos para infraestrutura nos municípios.

Na oportunidade houve prós e contras, porém uma grande maioria de mães, professores, alunos e trabalhadores se posicionaram a favor do projeto, entendendo que ele traria a solução para o trânsito do município que é afetado com a passagem cotidiana dos caminhões. Nesta audiência a população assinalava sobre os riscos de acidentes em pontos da cidade como saída de escolas, além do estrago causado no asfalto com o trânsito dos veículos pesados.