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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Sem rumo

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08/08/2014 06h21

Conjuntura – Williams Araújo

Sem rumo

Se equilibrando em verdadeira corda bamba está o ex-prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP). Se por um lado, tenta fazer valer sua candidatura ao Senado, mesmo já tendo perdido o 1º round, por outro, luta bravamente para voltar ao comando do Paço Municipal. Nesta segunda hipótese, porém, a missão tem sido inglória com ele.

Após seguidas derrotas nas instâncias judiciais, detra vez foi barrado novamente pelo STJ, a 3ª na hierarquia da justiça brasileira.

O gato comeu

Parece que a grana dessa campanha em Mato Grosso do Sul não está tão difícil assim como reclamou o governador André Puccinelli (PMDB). Pelo menos é que se ouve ou lê na imprensa da Capital. As cifras chegam aos R$ 13 milhões, muito sugestiva, aliás, e com possibilidade de serem aumentadas, e muito, no decorrer do processo eleitoral.

O equilíbrio na disputa faz com que os doadores se desdobrem para agradar a todos. Afinal, visitar o eleito depois sem ter ajudado pega mal.

Liberto

O prefeito de Corumbá, Paulo Duarte (PT), passa o bastão à vice-prefeita Márcia Rolon para cair de cabeça na campanha do correligionário Delcídio do Amaral ao governo. O fato em si não é novidade, pois ele já havia declarado que se licenciaria do cargo. O que chama a atenção é o ineditismo do ato, considerado corajoso por muita gente.

No entanto, o petista é tido como um grande estrategista e não poderia se furtar em comandar a campanha do correligionário para tentar voltar ao governo.

Malabarismos

Na prestação de contas dos candidatos a cargos eletivos em MS, divulgadas pelo TSE, aparecem alguns milagres ou mágicas produzidos por seus contadores. Tem candidato, por exemplo, que gastou muito mais do arrecadou, ou seja, gastou o que não tinha. E isso é apenas a ponta do iceberg.

Em todo caso, o órgão não vai punir ninguém agora por essas aberrações, embora devesse. São nódoas que a política acumula e que provocam essa descrença do eleitor.

Desvantagem

As dificuldades na obtenção de doações para esta campanha, apregoadas pelos deputados na Tribuna da Assembleia, mostram que candidato que não tiver estruturado vai ficar pelo meio do caminho. É aí, no entanto, que os detentores de mandato levam vantagem sobre os demais, especialmente contra os mais humildes.

Dessa forma, a disputa fica perversamente desigual e acaba por não promover a renovação sugerida pela democracia.

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