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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Acampados do Ipê Roxo avaliam possibilidade de desocupação

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23/04/2014 10h47 – Atualizado em 23/04/2014 10h47

Famílias foram notificadas ontem sobre ordem de reintegração de posse

Renan Nucci

Famílias que estão em uma área particular invadida no Ipê Roxo, aos fundos do Jardim Estrela Porã, em Dourados, têm até domingo para deixarem o local. Ontem (22), um oficial de Justiça notificou os acampados sobre a ordem de reintegração de posse expedida pela juíza da 2ª Vara Cível, Larissa Ditzel Cordeiro.

Em contato com a reportagem nesta manhã, Rosenir Rodrigues da Silva, um dos acampados, disse que cerca de 750 pessoas ocupam a área desde janeiro, em busca do cadastro em benefícios habitacionais. Ele conta que até o momento, as famílias não decidiram como vão se posicionar diante da decisão judicial.

“É uma situação delicada. Ao final da tarde faremos uma reunião que vai definir o que vamos fazer. Existe um clima de indecisão, já que não temos nenhum outro lugar para nos deslocarmos. Se sairmos daqui, estaremos abrindo mão de todo o esforço que fizemos até agora. Tudo que queremos é uma moradia digna”, explicou.

Rosenir destaca que os moradores estão encarando a situação em tom pacífico. Ele alega que os acampados buscam apenas saírem do aluguel e serem encaixados em projetos habitacionais, porém, até o momento, não houve nenhum contato concreto com representantes do poder público.

“Logo que chegamos ao Ipê Roxo, alguns representantes da prefeitura vieram conversar com a gente, falando sobre benefícios habitacionais, mas nunca houve um segundo contato. E desde então temos aguardado boas notícias”, disse ele, alegando que o grupo tem a informação de que o proprietário teria perdido os direitos sobre a área, e por isso, houve a invasão.

Também ontem, houve uma reunião na sede regional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS), em Dourados, contando com representantes dos acampados, da Polícia Militar, da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MS, da Câmara Municipal, da Justiça e da Procuradoria Geral do Município, com o objetivo de encontrar uma solução pacífica para o problema. O teor da conversa foi de que as famílias deixassem o terreno pacificamente.

Cerca de 750 pessoas ocupam o local. Foto: CIDO COSTA

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