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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Copa do Mundo não empolga comércio de Dourados

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13/05/2014 08h12 – Atualizado em 13/05/2014 08h12

Lojistas relatam baixa procura por artigos referentes ao Mundial do Brasil

Renan Nucci

A Copa do Mundo de 2014 no Brasil não parece ser um grande atrativo para o comércio de Dourados, pelo menos por enquanto. Há exatos 30 dias para início do Mundial, a maioria dos estabelecimentos localizados no centro da cidade parecem descartar o evento como oportunidade de negócio.

Até o momento, é praticamente impossível encontrar lojas amplamente decoradas com bandeiras e outros enfeites nas cores verde e amarelo. Em alguns casos, nota-se apenas uma ou outra bandeirola pendurada, ou manequins caracterizados discretamente.

Segundo os comerciantes, a procura por produtos relacionados à Copa ainda está muita baixa, diferente de anos anteriores. Carlos Alberto Teló, proprietário de uma loja de confecções na Avenida Marcelino Pires, relata que há uma baixa nas vendas em geral, principalmente em artigos que remetem ao evento organizado pela Fifa.

“O consumidor parece não estar muito interessado na Copa como um todo. Os poucos artigos do tema que encomendei não foram vendidos e por este motivo, nem fiz mais pedidos”, disse o empresário lembrando que até mesmo os enfeites foram deixados de lado. “Acho que [enfeitar a loja] não fará diferença. Sinto que o povo está indignado .Esta Copa não é tão atraente como as outras”.

Com mais de 30 anos de experiência no ramo, Teló diz sentir certa indiferença por parte do consumidor. “Não sei o que é, mas parece que há algum tipo de rejeição quanto à Copa, talvez por causa de todas as polêmicas envolvidas. Apesar de tudo, sei que os jogos serão assistidos pela maioria dos brasileiros, mas sinto que essa indiferença por parte do povo seja até uma forma de protesto”, comentou.

Por outro lado, as lojas especializadas em materiais esportivos têm perspectivas mais otimistas. Numa delas, que fica na Rua Dr. Camilo Ermelindo, o movimento está baixo, porém, o gerente José Roberto Silva acredita que as vendas devam subir nos próximos dias. “Aos poucos está melhorando. Por enquanto têm saído muitas camisas da seleção, mas a maioria é encomenda de empresas que querem fazer uniformes. O torcedor, mesmo, tem procurado pouco”, observou.

A loja que José Roberto dirige também oferece outros produtos como bonés do Brasil, chaveiros, cornetas, pandeiros, bandeiras, bandeirolas e outros, mas poucos foram vendidos até agora. “A tendência, espero eu, é que estes artigos saíam em maior número na véspera dos jogos, mas por enquanto, está tudo morno”, observou.

Comércio tenta alavancar vendas com os artigos verde-amarelo'foto - Hédio Fazan

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