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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Farmacêuticos têm em Dourados mercado cheio de oportunidades

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25/09/2014 11h05 – Atualizado em 25/09/2014 11h05

Dourados tem mercado repleto de oportunidades aos farmacêuticos

A luta ainda é grande, mas o profissional que comemora seu dia neste 25 de setembro tem muitas oportunidades na nossa cidade

Luiz Radai

Muitas pessoas confiam mais no farmacêutico da esquina do que no próprio médico que o atende. Esta máxima, nem de longe é a desvalorização da medicina, muito pelo contrário, é a mostra de como a profissão de farmacêutico tem importância para a sociedade. Hoje, 25 de setembro, é dia internacional deste profissional. O Dourados Agora conversou com o farmacêutico bioquímico Racib Panage Harb. Ele também é especialista em gestão ambiental, fiscal do Conselho de Farmácia por 12 anos, fiscal da Vigilância Sanitária de Dourados, presidente e conselheiro do Conselho de Saúde de Dourados, presidente da Associação do Farmacêuticos e conselheiro do Conselho Regional de Farmácia.

Para começar, Harb deu uma explanada sobre a profissão que escolheu para a vida. “Ser farmacêutico é sem dúvida uma grande responsabilidade, pois estar ali atrás do balcão é ter a certeza que será o primeiro lugar onde o paciente irá procurar quando estiver necessitando de cuidados antes de ir ao médico, isso é comprovado, então nós temos que entender essa necessidade e dar ao paciente a correta orientação sobre seus sintomas e se estivermos preparados para avaliação corretamente o caso podemos até dispensar ou até mesmo orientar a procurar por um médico dependendo do caso. Portanto, a semelhança é grande e a cada dia que passa estamos sendo mais procurados, porque está sumindo a figura do médico clínico geral e os especialistas estão deixando de atender esses casos mais simples”, disse.

Este atendimento, segundo ele, faz parte de uma nova concepção de formação destes profissionais. O farmacêutico alerta os novos profissionais e acadêmicos para a importância da excelência no serviço que prestam.

“Quando o indivíduo decide fazer farmácia, ele se torna um apaixonado pela profissão. Nesse momento, para quem está saindo ou prestes a sair para o mercado de trabalho, meu conselho é que invista na prescrição farmacêutica. Essa é a mais nova área que iremos atuar, ou seja, nós farmacêuticos vamos atuar com consultórios farmacêuticos onde poderemos realizar consultas e prescrever adequadamente, portanto, é preciso capacitação e muito preparo e responsabilidade. Em um futuro próximo teremos grandes farmacêuticos ‘prescritores’ que farão o diferencial do mercado”, analisa.

E falando em mercado de trabalho, o profissional lembra que em Dourados e região são inúmeras as oportunidades. “Quando cheguei em Dourados a única opção era mesmo trabalhar ou ‘assinar’ como chamavam na época, mas hoje temos um cenário muito melhor e diferente e muito competitivo também”, disse, lembrando que a Prefeitura de Dourados paga uns do melhores salários do Estado para farmacêutico. As opções de licenciatura em universidades, a iniciativa privada que está em constante contratação com novas drogarias e redes chegando e uma ramificação de mais de 50 áreas de atuação são citadas por Harb, que lembra: “Basta cada profissional buscar essa capacitação”.

ATRÁS DO BALCÃO

O farmacêutico comemora a mudança de patamar para a profissão em um período de quinze anos. “Hoje podemos dizer que estamos muito melhor do há 15 anos atrás, onde em Dourados em 1997 existiam farmacêuticos que assinavam estabelecimentos farmacêuticos e não trabalhavam efetivamente, passando na drogaria ou na farmácia somente para receber, isso era inadmissível, pois onde estava a responsabilidade? Essa prática era comum no Brasil inteiro, mas em Dourados começou a ser mudado o cenário com muita fiscalização e o principal a própria educação do profissional que era um desfavor a saúde pública essa omissão, por isso e por outras razões éramos muitos cobrados e hoje o cenário está totalmente mudado”, disse.

Segundo Racib, o cenário profissional para os farmacêuticos é favorável para os que querem trabalhar, desempenhar suas funções atrás do balcão da farmácia. “Conquistamos, ou melhor, reconquistamos o nosso espaço que tínhamos perdido por nossa própria omissão ou dos nosso colegas. Hoje vivemos uma valorização da profissão”, disse, lembrando que ainda muito pode ser feito.

“A valorização profissional depende de cada um de nós, porque ao recebermos uma proposta indecente ou abaixo do piso, precisamos dizer não e nos valorizar, se isso não acontecer estaremos trabalhando contra nós mesmos, por isso a valorização ela é diária e depende de cada um de nós”, disse.

Racib concorda que o salário é essencial e cita que nos últimos anos, um trabalho conjunto do Conselho de Farmácia e o Sindicato dos Farmacêuticos muito foi conquistado. “Tínhamos um piso salarial que era motivo de lamentação e agora temos um piso salarial justo, mas ainda não o ideal, mas estamos em busca disso”, disse.

Para que estas conquistas aconteçam mais e mais, o farmacêutico reitera a importância de mais e mais pessoas participarem da união da classe profissional. “Não adianta meia dúzia fazer e acontecer enquanto quando mais precisamos a maioria não participa”, disse. Para Racib, “isso é um trabalho de educação e mobilização” e não se pode desistir.

O entrevistado finalizou a conversa com a seguinte frase: “Onde há farmacêutico temos mais saúde”.

Veja abaixo um vídeo legal sobre esta profissão


Racib é um profissional atuante da área e fala sobre a profissão (Foto: Arquivo Pessoal)


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