20.3 C
Dourados
sexta-feira, 26 de abril de 2024

MS registra em Dourados o oitavo caso de chikungunya

- Publicidade -

20/11/2015 06h56 – Atualizado em 20/11/2015 06h56

Tanto a chikungunya quanto a dengue podem acarretar sequelas no organismo humano, com impactos sobre a visão e nervos, afetando inclusive os movimentos dos membros superiores e inferiores

Dourados já registrou, este ano, três mortes por dengue, ocorridas nas regiões do BNH 4º Plano, Jardim Santo André e Parque Alvorada. O vírus 4 está circulando e quem já foi acometido pelos outros sorotipos não está livre deste último

Redação DouradosAgora

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul confirmou esta semana o 8º caso de febre chikungunya em 2015. A ocorrência foi registrada em Dourados, no mês de agosto. A paciente, que reside na Vila Vieira, teria contraído o vírus no Estado da Bahia, em julho.

São 116 casos em Mato Grosso do Sul; 61 apenas na Capital e 18 em Corumbá. Outras cidades de MS também têm registros de febre chikungunya, como Aral Moreira, Maracaju, Aquidauana, Aparecida do Taboado e Paranhos; quatro casos, cada.

De acordo com a Secretaria de Saúde, o primeiro caso de MS foi de um feirante de 47 anos. Ele foi infectado na Bolívia em julho e retornou para casa, em Corumbá, com sintomas da chikungunya, que são semelhantes à dengue, porém mais intensos.

Ele sentia dificuldade para respirar e segurar objetos. Três meses depois, mais cinco casos registrados; quatro ocorreram em pessoas da família do feirante. Um outro aconteceu em Campo Grande, no final de 2014, e foi confirmado no início deste ano.

Tanto a chikungunya quanto a dengue podem acarretar sequelas no organismo humano, com impactos sobre a visão e nervos, afetando inclusive os movimentos dos membros superiores e inferiores, entre outros, após findarem os sintomas.

A prevenção a estas viroses passa pelo controle do Aedes aegypti. O vetor, conhecido como “mosquito de armário” gosta de se esconder dentro de casa, onde há pessoas já que ele se alimenta de sangue.

Qualquer objeto é um potencial criadouro do mosquito, tampas de garrafas, bandejas de geladeira, cacos de vidro em muros, piscinas, caixas de água e vasos sanitários destampados, pneus, recipientes onde se põe comida e água para animais, entre outros. Uma dica é colocar telas nas janelas, para evitar a entrada do Aedes, e cuidar do quintal.

Conforme noticiado pelo Jornal DouradosAgora, o município de Dourados já registrou, este ano, mais de duas mil notificações de dengue com mais de 1,2 positivos e três mortes ocorridas nas regiões do BNH 4º Plano, Jardim Santo André e Parque Alvorada.

Por conta do clima e do desleixo de alguns, os focos do mosquito Aedes aegypti se alastram no centro, bairros e distritos onde, segundo a Vigilância Epidemiológica, a infestação do vetor transmissor da dengue aumenta. O vírus 4 está circulando e quem já foi acometido pelos outros sorotipos não está livre deste último.

O tempo chuvoso e abafado também propicia a leishmaniose, que é transmitida pelo mosquito Flebótomo que se prolifera junto à matéria orgânica em decomposição, como o lixo doméstico. Por isso é importante acondicionar tudo, em sacos fechados, e entregar para a coleta.

Em Dourados, este ano, um caso foi registrado no Jardim Canaã I, na região da Escola Sócrates Câmara. A paciente esteve fora do município por nove meses e, quando retornou, manifestou sintomas. Ano passado, uma pessoa com doença crônica, 45 anos, morreu vítima de leishmaniose.

O protozoário responsável pela ‘leishmânia’ se multiplica em material orgânico – frutas, folhas e alimentos jogados em quintais, além de fezes de animais ou pessoas. Ali, o mosquito flebótomo nasce e passa a transmitir a doença para o animal e inicia o ciclo de infestação que pode chegar ao ser humano na forma tegumentar (pele) ou visceral, que é grave.

A cultura de acumular coisas, como restos de construção, também é risco à proliferação do escorpião amarelo que pode ocasionar mortes. Em Dourados, este inseto vem sendo bastante encontrando na região do Grande Flórida e do Parque Alvorada.

Serviço

O telefone de contato da Vigilância é: 0800.647.7752 – 34117753 ou 34117752

Veja também

- Publicidade -

Últimas Notícias

- Publicidade -
- Publicidade -

Últimas Notícias

Jogo Responsável no Brasil

- Publicidade-
Verified by MonsterInsights