16/08/2014 12h19 – Atualizado em 16/08/2014 12h19
Cristiano Alencar tem projeto para ajudar crianças que, quem sabe, ainda não tenham qualquer objetivo na vida, a aprender fotografar
Luiz Radai
O Dourados Agora prepara uma série de reportagens em alusão ao Dia Mundial da Fotografia, a ser comemorado no próximo dia 19 de agosto, terça-feira. Vamos tentar abordar o que o mundo desta arte tão peculiar nos apresenta usando como base os relatos dos profissionais que atuam na área em nosso município.
Esta é a segunda matéria especial. Vamos falar sobre o desafio da fotografia de casamento e de como tem crescido nos últimos anos a técnica de pré-wedding. Cristiano Alencar é o profissional da área que vamos entrevistar hoje
Trabalhando já há três anos e meio na fotografia de casamentos o fotógrafo Cristiano Alencar não só ama fotografar casais como esta é, para ele, uma das maiores responsabilidades de um profissional desta área.
“Esse sentimento de poder ser o responsável de registrar um sonho dos noivos, um planejamento às vezes de até cinco anos que dura uma noite”, comenta.
Considerando-se um ‘fotógrafo de família’, a praia de Cristiano é o casamento, no entanto, não apenas o ato da cerimônia em si, mas tudo o que envolve a data tão especial. Para ele, as emoções são o alvo. “Registrar desde os pajens correndo, da lágrima da mãe, um abraço apertado do pai, até a hora dos amigos se abraçarem no meio ou no fim da festa. Você como fotógrafo é incumbido de congelar todos esses sentimentos. Chega até dar um frio na barriga de pensar nessa responsabilidade”, ressalta Cristiano.
A técnica de pre-wedding, tão difundida hoje em dia, é uma das principais características de Cristiano que não apenas retrata o antes da cerimônia, mas principalmente a emoção que envolve todo o amor do casal. “Eu sempre peço para que hajam com naturalidade. As sessões sempre duram muito tempo. Eu tenho meus segredos de clique, mas a influencia maior para um foto impactante e do casal”, disse.
Dentro desta linha, Cristiano ressalta que há desafios de fotografar, e entender o que se quer ser ‘congelado’ através do tempo é a principal meta. “O grande desafio é você conseguir fazer imagens diferentes entre tantas tecnologias que hoje em dia temos à disposição”, ressalta.
No âmbito da cerimônia, os detalhes são atração para o fotógrafo. “Temos um trabalho de fotografar pessoas posadas, imagens ‘normais’, imagens gerais do local, da decoração. Mas nossa luta é para pegar os cliques que trazem emoção, a aliança, o beijo na testa, a cumplicidade, a bolhas de sabão. Tudo isso com muita luz. É por aí”, disse.
PROJETO
E se a comemoração é pelo Dia Mundia da Fotografia, nada melhor que usar este segmento para fazer solidariedade. “Já que estamos fazendo uma entrevista, gostaria de falar de um projeto meu. Estou muito afim de ajudar crianças. Aquelas que, quem sabe, não tenham qualquer objetivo na vida. Estou querendo dar aula de fotografia para alguma entidade sem receber nada em troca. Filantropia mesmo”, disse.
No entanto, o desafio de Cristiano é conseguir ajuda. “Não consigo fazer isso sozinho, preciso do máximo de ajuda possível”, conta. A doação de máquinas fotográficas, sejam profissionais ou não, digitais ou não é um dos pontos importantes.
“Precisamos ajudar pessoas. Quem quiser nos ajudar nesse pequeno projeto é só me enviar uma mensagem ou me ligar 9672-0769”, solicita o fotógrafo..
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