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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Dourados tem 86 casos de dengue com risco de epidemia

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08/04/2015 09h07 – Atualizado em 08/04/2015 09h07

Saúde alerta para risco de epidemia de dengue em Dourados

São até o momento 261 casos notificados e 86 confirmados para a dengue em Dourados.

Douradosagora

O apoio da população nas ações de combate à dengue é essencial para que Dourados não tenha epidemia da doença este ano. Os mutirões pelo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) da prefeitura continuam e estão intensos, mas são hábitos diários de cada morador dentro das casas que fazem a maior diferença para que não haja criadouros e consequentemente a proliferação do mosquito transmissor da doença, Aedes aegypti.

O volume de casos suspeitos aumentou nas últimas semanas, logo após a temporada de chuvas. Já era esperada a elevação na quantidade de casos, mas, nem por isso a preocupação deixa de ser grande. São até o momento 261 casos notificados e 86 confirmados para a dengue em Dourados.

“Estamos hoje vivenciando um aumento gradativo dos casos positivos e isso é motivo de alerta porque a cidade corre o risco de ter uma epidemia. Ainda não chegamos a este ponto, mas precisamos da ajuda da população”, exemplifica o diretor do Departamento de Vigilância em Saúde, Fernando Bastos.

Uma sugestão do CCZ é para que os moradores aproveitem o feriado prolongado com a família reunida para fazer um ‘mutirão’ em casas. Com apenas 10 minutos, é possível verificar todo o quintal e eliminar locais que podem servir de criadouro para o mosquito, como recipientes que acumulam água, por exemplo.

As ações também evitam outra doença ainda mais agressiva, que é a Febre Chikungunya. Assim como a dengue, é transmitida pelo Aedes aegypti e, portanto, as ações de prevenção são exatamente as mesmas. Cidade onde não há mosquito, não há transmissão da dengue e o papel da população é essencial.

Para também fazer sua parte nas ações, a Prefeitura de Dourados mantém uma série de mutirões para eliminar os focos do mosquito. São realizadas visitas domiciliares, além da borrifação de inseticidas.

Esta semana ainda são realizadas as atividades nas regiões da cidade em que há maior quantidade de mosquitos, conforme apontado pelo Liraa (Levantamento de Índice Rápido de Aedes Aegypti). A pesquisa realizada no início deste mês de março dividiu a cidade em partes para identificar onde há mais vetores da doença. A partir da semana que vem, os mutirões serão agendados conforme os bairros em que há casos notificados de dengue.

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