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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Servidores federais vão às ruas de Dourados em protesto

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11/02/2015 07h53 – Atualizado em 11/02/2015 07h53

Douradosagora

Os servidores do Ministério Público da União (MPU) foram à rua ontem em Dourados, para chamar atenção sobre a reivindicação da categoria acerca do reajuste salarial. Nâo é o caso dos Procuradores, que já foram atendidos em suas reivindicações.

Em greve desde segunda-feira, por adesão ao movimento nacional, os servidores usando nariz de palhaço fizeram um manifesto na principal avenida da cidade, portando cartazes que traduziam o descontentamento geral. Em Mato Grosso do Sul, servidores em Dourados, Capital e Três Lagoas cruzaram os braços, observando o atendimento aos serviços essenciais, como é o caso de réus presos, entre outras urgências.

Conforme noticiado pelo jornal Douradosagora, o movimento nacional começou no dia 5. Até ontem, segundo Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério Público da União (Sinasempu), tinham aderido à paralisação 98 unidades de 16 estados mais o Distrito Federal. Ontem, as manifestações aconteceram, também, em todos os Estados, em frente a cada unidade do Ministério Público da União (MPU).

A servidora Renata Celente, porta-voz da categoria em Campo Grande, disse que o movimento pode se estender para outras unidades do Estado. A unidade de Ponta Porã faria ontem uma assembleia para definir se iriam aderir o movimento.

Ela explicou também que esta é a primeira vez que os servidores desses órgãos paralisam suas atividades. Como argumento para a paralisação, a categoria lembra que os procuradores da República, recentemente, tiveram reajuste salarial, porém, os demais servidores do órgão não conseguiram o aumento de salário.

Ela explicou também que, conforme cálculos realizados pela coordenação nacional do movimento, para recuperar a perda salarial em nove anos, com base na inflação e falta de reajuste corretivo, seria necessário um aumento de 50% do salário atual.

Também estão na pauta dos servidores a redução da jornada de trabalho de oito para seis horas diárias, aumento do auxílio creche e alimentação e enquadramento para servidores em fim de carreira no plano de cargos, carreira e salários do órgão.

Servidores do MPU cobram o reajuste que estancou há nove anosfoto -  Hedio Fazan

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