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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Simted rejeita proposta da Prefeitura de Dourados

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13/10/2014 12h54 – Atualizado em 13/10/2014 12h54

Durante os doze dias de greve, em julho deste ano, um acordo foi estabelecido entre a Prefeitura e os educadores de Dourados.

Jamilye Depieri

O Simted – Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Dourados, rejeitou na última sexta-feira dia 10, a proposta enviada pela Prefeitura de Dourados, no que se refere à negociação do Piso Nacional do Magistério para 20 horas semanais.

Durante os doze dias de greve, em julho deste ano, um acordo foi estabelecido entre a Prefeitura e os professores do Município. Segundo Gleice Barbosa, vice-presidente do Simted, além de anular os processos judiciais contra os educadores durante a greve, incluir os servidores administrativos para o Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações, a Prefeitura deveria apresentar um projeto de lei que estabelecesse um piso salarial de 20 horas e que, esse projeto entrasse em vigor até 2019.

“A Prefeitura não manteve diálogo com a gente, apesar de semanalmente ter sido protocolado o ofício com pedido de agenda. Somente na última quinta-feira estivemos conversando com a secretária Marinisia sobre o compromisso estabelecido com o governo municipal e na sexta, ela enviou uma proposta que a categoria não aceitou. Queremos que eles cumpram a promessa e a proposta apresentada em abril deste ano, sem esquecer as questões da educação indígena”, disse ao Douradosagora.

Na proposta apresentada, a Prefeitura de Dourados informa que o repasse mensal do Fundeb é de R$ 7 milhões e que a folha de pagamento chega aos R$ 11 milhões, ou seja, que a diferença de R$ 4 milhões está sendo paga com os recursos próprios. E ainda, condicionou a transferência de 4 mil alunos da rede municipal para a rede estadual, no intuito de corrigir a distorção do número de alunos na rede e o número de professores.

“Nunca fomos conivente com o modo autoritário que a Prefeitura de Dourados vem agindo”, informou Gleice, lembrando ainda que em nenhum momento a Secretaria de Educação buscou a opinião de pais e professores sobre a reposição das aulas. “A reposição foi imposta sem discussão com os representantes. Algumas escolas ainda chegaram a fazer reunião com os pais/responsáveis e a maioria, iria repor as aulas para cumprir o calendário escolar, encerrando as aulas no início de dezembro, mas a Secretaria de Educação preferiu o autoritarismo”, disse.

Até o fechamento desta matéria a secretária de Educação, Marinisia Mizoguchi não foi encontrada para falar sobre o assunto.

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